Dia dos Namorados chegando, veja como “estragar” o namoro em 4 passos

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Alguns namoros têm tudo para dar certo, mas o casal faz tudo para dar errado. E a separação nem sempre é da vontade de Deus. Às vezes são as atitudes erradas dentro do relacionamento que transformam benção em maldição. E para ter uma união saudável, agradável e feliz é preciso estar atento não apenas às coisas boas que podem ser feitas, mas, principalmente, as erradas que devem ser evitadas.

Para o pastor Dinart Barradas, o grande problema dos namoros de hoje é em relação a cultura mundana que passou a fazer parte de alguns relacionamentos, deixando de lado o verdadeiro sentido do amor.

“Para a sociedade, namorar tornou-se sinônimo de atividade sexual, namorado (a) tornou-se alcunha para quem vive com quem não se casou. Na contramão desse processo, quero ser sempre inspirado pelos Jacós do tempo presente e, que amava sua esposa, e parafraseando Vinícius de Moraes, ser sempre atento ao meu amor”, ressalta.

O pastor Augustus Nicodemus Gomes Lopes lembra que outro erro grave em um namoro é quando se exalta demais a pessoa amada, deixando de lado Deus.

“Namorados costumam se apegar em demasia um ao outro como se o outro fosse capaz de preencher o vazio e a necessidade que cada um de nós tem. Quando um namoro assim acaba, o desespero toma lugar. Um relacionamento intenso assim é para o casamento, e mesmo então, com cuidado para que não aconteça a idolatria”, alerta.

Se você quer saber o que pode arruinar um bom namoro, Comunhão preparou as atitudes mais graves que podem afundar um relacionamento que tinha tudo para dar certo. Confira:

Quatro passos para estragar o namoro (e não segui-los!)

Afaste-se de Deus

O primeiro passo para você estragar o seu relacionamento é manter Deus longe dele. Com isso, tudo o que é espiritualmente prazeroso e relacionado a igreja, por exemplo, só terá graça se a pessoa amada estiver ao lado. E não deveria ser assim.

Além disso, o estudo da Bíblia e a oração acabam ficando de lado, e consequentemente, a santificação também. Daí vem a intimidade só permitida no casamento, afastando a presença do Espírito Santo. Então começam as inseguranças, os medos, as brigas, os ciúmes.

Seja ciumento

Há uma diferença entre cuidado e ciúme. O primeiro visa a proteção, o segundo, o controle. O ciúme acaba com a alegria de qualquer casal, na maioria das vezes, por histórias fantasiosas que só existem na cabeça da pessoa. Crente ciumento detesta programações especiais na igreja porque acha que aparecerão novos “pretendentes” para a pessoa amada.

Vigia a roupa, o jeito de andar, a forma como conversa com os outros, com quem fala no WhatsApp, quais fotos curte no Instagram, aumenta a ansiedade, não dorme direito, enfim, o relacionamento, que deveria ser algo prazeroso, vira uma prisão de angústia.

Aumente a intimidade

A intimidade em um namoro engana. Dá a falsa sensação de que, quanto mais íntimos, mais amor e união do casal. Mas o que realmente acontece é o contrário. Estudos mostram que namorados que passam a agir como casados tendem a romper o relacionamento com o passar do tempo e não seguir para o matrimônio.

Como não há um compromisso diante da lei e nem a benção fundamental de Deus, o casal passa a ter intimidade sem as responsabilidades que ela traz. Então surgem o medo de ser traído, a insegurança emocional, o estresse, o sentimento de culpa pelo pecado, entre outros problemas que corroem, aos poucos, qualquer namoro errado.

Namore sem propósito

Tem gente que só namora para postar fotos em redes sociais. Troca de parceiro igual troca de roupa. Nunca ninguém é bom o suficiente para ela, afinal, o problema sempre está nos outros, acredita a pessoa. Namoro não é passatempo.

Não é um parque de diversões onde se tem alguns momentos de alegria e depois volta para casa. O propósito do namoro cristão é só um: casar. “Ah, mas o casal é muito novo e eles nem trabalham ainda, nem sabem se é isso que querem”. Então, por que namorar?

Lembre-se que do outro lado há uma pessoa com sentimentos, que tem família, amigos e é amada por Deus. Brincar com o sentimento dos outros é ofender o próprio Cristo. Então, pense bem antes de assumir um compromisso com alguém. E se assumiu, honre-o.

 

As informações são da Revista Comunhão