Representantes de religiões afro acionam MPF contra Gladiadores do Altar

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Os Gladiadores do Altar foi criado pela Igreja Universal do Reino de Deus. Composto por mais de 4 mil jovens com idade até 26 anos, o grupo tem causado dúvidas em representantes de religiões afro-brasileiras. Na tarde desta segunda-feira (23), um grupo procurou a sede do Ministério Público Federal (MPF) em Campo Grande, para pedir investigação sobre os objetivos dos Gladiadores.

Em vídeos exibidos na internet, os Gladiadores do Altar aparecem uniformizados, mostram postura militar e batem continência. Para os representantes de religiões afro, existe um histórico de perseguições e violência contra centros espíritas e integrantes de religiões afro-brasileiras praticadas por membros da Igreja Universal em todo o país. A preocupação está com o que pode vir a ser a finalidade dos Gladiadores do Altar no futuro.

De acordo com o vice-presidente da Fecams (Federação dos Culturos Afro-brasileiros e Ameríndios do Estado de Mato Grosso do Sul), Pedro Gaeta, diversos vídeos caluniando a religião foram divulgados na internet.  

O documento cita a Lei de Segurança Nacional (LSN), que proíbe a formação de grupos paramilitares e propaganda de discriminação racial, de luta pela violência entre as classes sociais e de perseguição religiosa.

A Igreja Universal, por meio de seu site oficial, alega que os Gladiadores, apesar de auto-intitulados "soldados de Deus" não desenvolvem prática militar, e os vídeos foram feitos durante apresentações de projeto em igrejas pelo país. Com informações do Top Mídia News

Foto: Tainá Jara