Mário Cesar

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1.   Como iniciou a carreira política?

Comecei representando políticos em reuniões durante campanhas passadas. Ali acredito que viram algum potencial, o que culminou com minha candidatura para vereador na eleição de 2004, na qual fiquei de 1º suplente. Gostei da experiência e não fiquei parado. Procurei então capacitação, me formando no curso de Gestão Pública. Vencemos as eleições de 2008 para vereador e desde então tentamos implementar nossos ideais e projetos, sempre ouvindo a população primeiro para termos certeza que estamos no caminho certo, tanto é que fomos reeleitos em 2012, provando que nosso trabalho está sendo bem feito.

2.  Quais são seus destaques como vereador em Campo Grande?

Hoje já acumulamos mais de R$ 10 milhões em emendas para o município, que vão desde a construção de postos de saúde e créches até pavimentação asfáltica em bairros. Poder ver saindo do papel todas essas melhorias para a população campo-grandense nos deixa orgulhosos do trabalho desenvolvido, graças ao nosso projeto de gabinete chamado Pé no Bairro. Temos também leis que já impactam na sociedade, como o Gesto pela Vida, que fala sobre o respeito da faixa de pedestre pelos motorista e que foi inclusive tema recente de campanha educacional do Gabinete de Gestão Integrada do Trânsito (GGIT).

 

3.  Como tem sido o relacionamento entre executivo e legislativo na atual administração municipal?

Acredito que harmônica. O diálogo existe, tanto é que existem projetos que vêm do Executivo e recebem votações positivas até mesmo da oposição.

4.  O que a Câmara espera da Prefeitura de Campo Grande até o fim do ano?

Responsabilidade. Na verdade, acredito que a população espera isso de todos os políticos, inclusive dos vereadores da Câmara Municipal. Vivemos numa época de maior participação popular dentro da política, e isso é ótimo para a democracia. Os resultados das últimas eleições mostram isso. Nunca vimos tanto engajamento das pessoas, principalmente nas redes sociais, que são uma espécie de termômetro da opinião da sociedade. Temos de estar atentos a isso, sem deixar de estar presentes nos bairros, em contato direto com a população.

5.  O senhor fez parte de um momento histórico para Campo Grande, participando do primeiro processo de cassação de um prefeito da Capital. Como foi fazer parte deste processo?

Muito triste, na minha concepção. Não precisávamos passar por este trauma, diga-se de passagem necessário pelas circunstâncias, que afetou diretamente a vida da população campo-grandense.

6.  Quais são os projetos mais importantes e que devem trazer impacto para a população campo-grandense que serão votados ainda em 2014?

Temos principalmente a Lei Orçamentária, que define os investimentos para a cidade no ano que vem em todas as áreas. Devem passar pela Casa de Leis também as correções de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e da tarifa de ônibus até o final deste ano.

7. . A imagem da Câmara chegou a ser questionada durante o tempo, levando a comunidade a descrer na política. O senhor acredita que hoje isso mudou? Como o senhor acredita que a população tem visto o trabalho dos vereadores?

Acredito que mudou bastante, principalmente porque demos a cara a tapa. Fomos para as ruas, mesmo nos piores momentos e durante manifestações. Fizemos mais de 40 sessões comunitárias nos bairros, além de termos criado a Câmara Ativa, com ações como a prevenção da proliferação do mosquito transmissor da dengue, na qual levamos os vereadores para todas as regiões da cidade, recolhendo mais de 2 toneladas de resíduos sólidos e conscientizando a população. Por isso, acredito que as pessoas estão conseguindo acompanhar mais de perto o trabalho dos parlamentares, que foi desde o início o nosso maior objetivo na gestão como presidente da Câmara Municipal.