O advogado Jail Azambuja, que defende o prefeito afastado Gilmar Olarte, PP por liminar, afirmou que o o cliente considera a prisão como uma medida 'desproporcional e injusta'. O advogado comentou Olarte não oferece risco para à população e não precisaria estar preso. A declaração foi concedida na manhã desta terça-feira (6), na sede do Gaeco.
Jail disse à imprensa que durante os cinco dias em que permanece preso, Olarte passa 'as horas' em companhia de um violão e lendo a bíblia e que teria feito, inclusive, de quatro a cinco cultos para os demais presos do Presídio Militar de Campo Grande.
A defesa ainda comentou que está confiante sobre o pedido de Habeas Corpus, que pode sair antes do prazo final da prisão temporária, decretada no último dia 1° de outubro e assinada pelo desembargador Luiz Cláudio Bonassini, do Tribunal de Justiça. Na ocasião, o chefe do Executivo afastado chegou a ser considerado foragido da polícia.
Antes de entrar para acompanhar o depoimento do seu cliente, Jail afirmou que Olarte vai colaborar com a Justiça, 'como sempre colaborou'. Porém, 'aos olhos' do desembargador, a prisão temporária só foi decretada porque Olarte tentou 'atrapalhar' as investigações e evitar ser ouvido pelo Gaeco.
Durante a entrevista, Jail ainda lembrou que Olarte passou mal na noite de ontem (5) e teve que ser encaminhado para o hospital particular Miguel Couto, da Unimed, para atendimento médico. "Ele sentia dores na cabeça, na nuca e deixou o hospital por volta das 23 horas", finalizou.