“Avivamento sim, mas agora é hora de Reforma”, diz pastor coreano-americano em visita ao Brasil

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Dr. Ché Ahn, presidente do Ministério Harvest International, uma rede apostólica global. (Foto: Divulgação)

O pastor coreano-americano Ché Ahn, um dos nomes mais respeitados do movimento apostólico e profético global, esteve esta semana no Brasil para uma série de encontros com líderes religiosos e políticos. Líder da Igreja Harvest Rock, na Califórnia, e fundador da Harvest International Ministry — uma rede apostólica presente em mais de 70 países — Dr. Ahn falou sobre avivamento, reforma e o papel da Igreja na transformação da sociedade.

Durante sua passagem por Brasília e São Paulo, ele participou de eventos como o congresso “Pelo Brasil: Propósito, Convergência e Governança”, no Tribunal de Contas da União (TCU), e ministrou na Frente Parlamentar Evangélica, no Congresso Nacional. Sua visita também marcou o lançamento da edição brasileira do livro Plano-Mestre para a Transformação, publicado pela editora Chave Mestra, com prefácio de Lou Engle e apoio de Bill Johnson.

Em entrevista ao Guiame, Ahn compartilhou sua visão sobre o papel da Igreja nas mudanças estruturais das nações. “Avivamento é importante, mas a Reforma é essencial”, afirmou. “Avivamento transforma corações; a Reforma transforma sistemas.”

Ele destacou que Deus está sacudindo as nações — algo visível historicamente após grandes guerras ou crises, como a pandemia da Covid-19. “Depois da Segunda Guerra Mundial, vimos ondas de avivamento. Acredito que, depois da pandemia, estamos iniciando o 3º Grande Avivamento. Mas dessa vez, precisamos avançar para a Reforma.”

Segundo Ahn, a Reforma envolve levar os princípios do Reino para as chamadas “Sete Montanhas da Sociedade” — áreas de influência como governo, mídia, economia, educação, artes, religião e família. “Não é sobre teocracia. É sobre servir com amor e trazer valores como retidão, justiça e verdade.”

O pastor ainda ressaltou que o crescimento do movimento profético no Brasil é notável, mas desafiou a Igreja brasileira a ir além das experiências espirituais e buscar transformação real. “A chave para a mudança são os verdadeiros apóstolos e profetas que vivem como servos, não como celebridades.”

Ahn finalizou com um apelo simples: “Volte à Bíblia, Brasil. A Reforma começa quando a Palavra volta a ser o centro.”