Fiéis choram após um funeral coletivo das vítimas mortas durante um ataque de homens armados na Missa de domingo de Pentecostes, na Igreja de São Francisco em Owo, Ondo, Nigéria. 17 de junho de 2022. REUTERS/Temilade Adelaja A vida dos cristãos na Nigéria se converteu em uma árdua luta pela sua dignidade civil e religiosa. Isso ocorre devido à incessante ameaça dos ataques terroristas, muitos deles perpetrados por grupos como a etnia Fulani, composta em parte por muçulmanos radicais.
No último dia 10, um trágico exemplo desse cenário se desenrolou no estado de Taraba, quando um casal cristão foi brutalmente assassinado, seis pessoas foram sequestradas, e várias outras sofreram ferimentos graves como resultado de mais um ataque.
A Nigéria ocupa a preocupante sexta posição na lista mundial de perseguição religiosa elaborada pela organização Portas Abertas. Este país se destaca como um dos lugares mais violentos para a liberdade religiosa dos cristãos, chegando a ser rotulado por alguns analistas como uma zona de genocídio devido ao aumento significativo dos ataques entre os anos de 2018 e 2019, conforme relatado pelo GospelMais na época (consulte aqui e aqui).
Emmanuel Moses, uma das testemunhas do ataque mais recente, compartilhou com o grupo Morning Star News a cena aterrorizante que presenciou, tornando mais evidente a brutalidade dos atacantes. "Seis cristãos foram sequestrados por terroristas na área Mile Six de Jalingo. Estes terroristas também mataram dois cristãos, Balanko Alex e sua esposa, enquanto muitos outros cristãos ficaram feridos durante o ataque", revelou ele.
A crueldade do crime do dia 10 foi confirmada pelo porta-voz do Comando da Polícia do Estado de Taraba, Abdullahi Usman, que detalhou os eventos. Os terroristas demonstraram uma violência chocante ao invadir a casa das vítimas após escalar a cerca. Eles tiraram a vida do proprietário da casa, Balanko Alex, e de sua esposa, além de sequestrar outras pessoas. O comando policial está empenhado em capturar rapidamente os criminosos e sequestradores, afirmou o porta-voz, conforme informações do Christian Headlines.
Da redação