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Um índice global que analisa a liberdade de expressão em 174 países do mundo colocou o Brasil em sexto lugar, entre dez classificações, por ter a liberdade de expressão “limitada”.
O ranking Index coloca o Brasil na mesma classificação que países como México, Bolívia, Níger, Gabão, Burkina Faso, Togo, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Nepal e Malásia. Os países mais abertos estão no nível 1 e os mais fechados, no 10, o Brasil aparece no nível 6, que considera a liberdade de expressão “limitada”.
No sexto nível, o Brasil é classificado como tendo uma liberdade de expressão “Limitada”. A primeira posição é designada como “Aberta” e, a última, “Fechada”. À frente do Brasil, aparecem países como Argentina, Honduras, África do Sul, entre outros, com maior liberdade.
“Numa época em que as ameaças à liberdade de expressão mostram poucos sinais de desaceleração, obter uma visão país por país das ameaças à liberdade acadêmica, digital e de mídia/imprensa é o primeiro passo necessário para identificar o que precisa mudar”, esclarece o Indice Index, um projeto que usa técnicas para mapear o cenário da liberdade de expressão em todo o mundo para obter uma visão mais clara, país por país, do estado da liberdade de expressão nas liberdades acadêmica, digital e de mídia/imprensa.
Participam desse estudo especialistas em machine learning e jornalismo da Liverpool John Moores University (LJMU).
Enquanto o Brasil está como liberdade “limitada”, outras nações foram classificadas como “aberta”, “parcialmente aberto”, “fortemente restrito”, “fechada”, entre outros. Cada uma delas é classificada de quatro formas: índice geral, acadêmica, digital e de mídia/imprensa.
Os países mais abertos à liberdade de expressão são Austrália, Áustria, Bélgica, Costa Rica, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Letônia, Lituânia, Holanda, Nova Zelândia , Noruega, Portugal, Suécia e Suíça.
Já os mais fechados são China, Rússia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
*Pleno.News