“O culto online não substitui a igreja, Zoom não é a igreja” declara pastor

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Pastor John MacArthur – reprodução

Como uma das principais vozes da comunidade cristã em todo o mundo que se opõe às restrições à liberdade religiosa, o pastor John MacArthur afirmou que o serviço de transmissão pela internet não pode substituir a igreja.

MacAthur levou sua igreja a abrir um processo contra as autoridades da Califórnia, que rendeu uma indenização de U$$800 mil dólares em danos à congregação e alegou que os serviços online não são adoração verdadeira porque violam a definição bíblica de culto.

A declaração foi feita pelo pastor em um podcast de sua igreja, a Grace Community Church: “Zoom não é igreja. Não é Igreja. Eles estão assistindo TV. Não há nada sobre isso que cumpra a definição bíblica de estarmos juntos, estimulando uns aos outros para o amor e as boas obras, estarmos juntos”.

“A definição de Igreja é cristalina no Novo Testamento. Nós vemos a foto disso. Eles vieram juntos no primeiro dia da semana. Eles adoraram o Senhor, eles oraram. […] Era comunhão e partir o pão na ceia do Senhor”, acrescentou o pastor.

O pastor MacArthur, em seguida, conceituou que a razão de ser da Igreja de Cristo envolve “unir-se” para celebrar, e que só a reunião não basta, “a menos que as pessoas [estejam] usando mutuamente seus dons espirituais uns para os outros”.

“Só somos a Igreja quando estamos juntos. A Igreja é a Igreja quando adora corporativamente, quando ora corporativamente, quando ouve a pregação da Palavra de Deus corporativamente”, reiterou o líder cristão.

Conhecido por sua contundência ao pregar a Palavra, o pastor afirmou que as congregações que não se reúnem pessoalmente, apenas transmitindo cultos online, estão usando uma ferramenta que deveria ser útil à às comunidades cristãs como um apoio para o fim primário que justifica sua existência enquanto congregação.

Assim como no Brasil, a grande maioria das igrejas nos Estados Unidos interromperam a realização de cultos durante o ano de 2020, realizando transmissões de sermões com ferramentas como o Zoom, Google Meet ou mesmo as plataformas de vídeo do Facebook ou o YouTube.

John MacArthur, desde o começo, se opôs a essa estratégia e não interrompeu as celebrações presenciais, dizendo-se disposto a ser preso por sua convicção e garantindo que se fosse para a cadeia, pregaria o Evangelho aos companheiros de cela.

 

Da redação

Com informações: GospelMais