Mulher com câncer decide amputar a perna para não abortar a filha

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Foto: reprodução

Diagnostica com câncer pela terceira vez, o caso da jovem Kathleen Osborne, de 28 anos, tem gerado muita repercussão mundial. Na ocasião, com o recebimento do laudo médico, a britânica estava grávida de quatro meses.

Na época, ela foi informada pelos médicos que havia somente duas opções: abortar o bebê para dar início imediato à quimioterapia ou amputar a perna. Kathleen não teve muito tempo para pensar, mas não hesitou: optou por retirar toda a perna direita para se livrar do câncer ósseo.

Até fazer uma ressonância magnética em novembro de 2020, a jovem não sabia que estava grávida de quatro meses. O exame foi necessário após ter identificado um caroço na perna direita.

Em entrevista ao DailyMail, Kathleen comentou sobre o que vivenciou. “Foi realmente assustador, porque eu imediatamente pensei que perderia minha filha. Eu tinha acabado de descobrir sobre ela e então pensei que iria perdê-la”.

Em março de 2021, nasceu a pequena Aida-May. Prematura, ela chegou ao mundo oito semanas antes do previsto. Os médicos garantem que a bebê nasceu muito bem e saudável.

“Estou feliz por ter decidido perder minha perna, porque ela me deu minha filha. Se eu não tivesse amputado naquela época, eu a teria perdido. Estaria fazendo quimioterapia, o que poderia nem mesmo ter salvado minha perna no final. Eu não a teria se não fizesse isso, então valeu a pena”, destacou Kathleen.

Novo laudo

Durante o período em precisou ficar integralmente no hospital, os especialistas realizaram uma nova ressonância magnética. Eles descobriram que o câncer nos pulmões —um dos tipos de tumores que Kathleen já portou— havia retornado. Segundo eles, neste estágio, o tumor é inoperável e terminal.

Sem tempo a perder, a jovem salientou que aproveitará cada segundo que a vida lhe proporcionar para estabelecer um vínculo eterno com seus filhos. Kathleen Osborne também é mãe de Hayden, de 9 anos, e de Leo, de 5.

“Esse é o meu único foco agora: fazer memórias com meus filhos. São apenas eles, eu realmente não me importo mais com meus sonhos. Não sei quanto tempo me resta, podem ser anos, podem ser apenas meses”.

 

*Comunhão