Pastor dá 3 conselhos indispensáveis para namorados cristãos

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Fotos: divulgação na internet

Para um jovem cristão, o namoro é um momento muito importante para moldar o caráter e o que pode se tornar uma família. Sem orientação ou aconselhamento adequado, alguns casais não conseguem cultivar um relacionamento saudável que honre a Deus.

O pastor Augusto Nicodemos oferece três sugestões para quem está namorando e deseja seguir o caminho de Deus. De acordo com Nicodemos, namorar não fazia parte da cultura do antigo Oriente Médio, e a Bíblia foi escrita sempre e onde quer que fosse possível. Ele explicou que os costumes daquela época e daquele lugar eram diferentes.

“Os casamentos eram normalmente arranjados pelos pais. Havia uma cerimônia inicial de compromisso em que os dois se comprometiam. Depois de algum tempo vinha o casamento propriamente dito”, esclarece.

Por meio dessa interpretação histórica e cultural, ele apontou que é um erro muito grande e muito comum aplicar ao namoro a passagem da Bíblia que menciona o casamento. Ele insistiu que as pessoas devem entender os princípios que se aplicam ao contexto da Bíblia.

“Mesmo não tendo direções específicas na Bíblia com referência a este período chamado de namoro, encontramos princípios gerais que podem ser aplicados. Menciono três deles”, destaca o reverendo. Os apontamentos de Ausgustus Nicodemus são ricos em fundamentos bíblicos e fogem da maioria dos conselhos dado aos jovens namorados, entretanto, os conselhos a seguir são essenciais para um namoro cristão saudável, intencional e que expressem o caráter de Deus. Confira!

1) A necessidade de pureza – a castidade e a pureza sexual são claramente ensinadas na Bíblia. O problema com o namoro é que ele abre a porta para a exploração física dos corpos dos namorados, provocando o excitamento sexual, apalpamento dos órgãos genitais e não infrequentemente as relações sexuais. Os namorados cristãos devem controlar-se e evitar toda e qualquer situação em que possam ser tentados a avançar o sinal vermelho. Em 1Tessalonicenses Paulo adverte:

Pois esta é a vontade de Deus: a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus; e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defraude a seu irmão; porque o Senhor, contra todas estas coisas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação (1Tess 4:3-7).

“Defraudar” na passagem acima é você criar desejos e expectativas que não poderá cumprir de maneira lícita. A defraudação acontece quando os dois se excitam sexualmente, ficam prontos para o ato sexual quando o mesmo não pode ser realizado, pois seria fornicação. Portanto, um princípio geral que se aplica ao namoro é que o mesmo deve ser casto, puro e sem provocações à impureza. Não vou aqui cair na armadilha de tentar definir que tipo de beijo pode e que tipo não pode. Acho que o bom senso nos diz que quando a troca de beijos começa a provocar outras coisas, está na hora de parar.

2) A idolatria – consiste em colocar o namorado ou a namorada como o centro da vida, deixando Deus de lado. Comunicações constantes, telefonemas constantes e longos, mensagens trocadas a cada 15 minutos, contato via redes sociais o dia todo… tudo isso acaba virando uma obsessão que dá em idolatria. O namoro não é para isto. É um período de conhecimento intelectual, emocional e espiritual entre os dois. Namorados costumam se apegar em demasia um ao outro como se o outro fosse capaz de preencher o vazio e a necessidade que cada um de nós tem. Quando um namoro assim acaba, o desespero toma lugar, e não poucas vezes, suicídios. Namorados precisam manter distância segura. Um relacionamento intenso assim é para o casamento, e mesmo então, com cuidado para que não aconteça a idolatria. A Bíblia é clara: o Senhor Jesus é quem deve ter o primeiro lugar em nossas vidas, e somente Nele devemos buscar a plena satisfação para nossa alma cansada, aflita e sedenta.

3) A demora em casar – Paulo ensina que aqueles que não podem conter-se devem casar-se, pois é melhor casar do que viver abrasado (1Cor 7:9). Namoros longos e demorados acabam provocando a fornicação e a impureza sexual. Hoje em dia os jovens começam a namorar cedo demais e casam tarde demais. Começam aos 15 anos e querem casar somente quando tiverem casa própria, emprego fixo – ou seja, aos 30 anos. Neste intervalo de 10 a 15 anos fica muito difícil permanecer casto, virgem e puro. O resultado são as escapadas para os motéis ou o banco de trás dos carros, quando não o próprio quarto em casa dos pais.

 

Da redação