O Papa Francisco disse à imprensa mundial que a Igreja Católica acredita que "aborto é assassinato", informando que é algo que a Igreja não pode aceitar.
Falando a bordo de um voo da Europa Central de volta a Roma na quarta-feira, Papa Francisco, 84, foi decisivo em sua crença de que o aborto é assassinato e que mesmo um embrião de semanas de idade é uma vida humana que deve ser protegida.
“O aborto é mais do que um problema, o aborto é um assassinato”, disse ele. "Cientificamente, é uma vida humana. Os livros nos ensinam isso. Mas é certo tirá-la para resolver um problema? E é por isso que a Igreja é tão rígida nesse assunto, porque se aceitar isso é aceitar um assassinato diário. "
O papa também opinou sobre o debate sobre se os políticos católicos que apoiam o direito ao aborto deveriam ter a comunhão negada, afirmando que ele nunca negou a eucaristia a ninguém e que a questão deve ser tratada de forma pastoral.
“Se olharmos para a história da Igreja, podemos ver que cada vez que os bispos não agiram como pastores ao lidar com um problema, eles se alinharam com a vida política, com os problemas políticos”, disse o papa aos jornalistas que viajaram com dele.
"O que o pastor deve fazer? Ser um pastor, não sair por aí condenando … mas ser um pastor. Mas ele também é pastor dos excomungados? Sim, ele é o pastor, e … ele deve ser um pastor no estilo de Deus. E o estilo de Deus é proximidade, compaixão e ternura ", explicou o papa.
Da redação