Foto: Divulgação – Pipoca Moderna
Um comunicado emitido pela agência reguladora de rádio e TV da China anunciou o veto a “estética afeminada” em atrações de entretenimento, com a justificativa de que essas “influências vulgares” devem ser banidas do país.
No lugar do “conteúdo insalubre”, o país comunista adotará uma programação com “conteúdo revolucionário”. O órgão do governo responsável pela cultura do país também afirmou que dará prioridade a programas que promovam uma atmosfera patriótica, incluindo o reforço da ideologia socialista e comunista que rege a China.
Com isso, será necessário a veiculação de imagens como homens másculos e viris – e a abolição gradual de celebridades masculinas que usem muita maquiagem.
A nova medida irá impactar diretamente fenômenos mundiais nascidos no Oriente, como a participação bandas de K-Pop e de Mandopop, além de “celebridades vulgares da internet” na TV.
Programa de reality "Little Sister's Flower Shop" borrou a orelha de participante para esconder seu brinco — Foto: Reprodução/Little Sister's Flower Shop via BBC
A iniciativa já havia sido anunciada em um artigo de opinião publicado no fim de agosto no jornal estatal Guangming Daily. Em tom pejorativo, o texto afirmava que alguns artistas “afeminados” eram imorais e colocavam em risco os valores dos adolescentes chineses.
Já no anúncio oficial, o tom foi ainda mais depreciativo. Segundo o comunicado, o objetivo da mudança é “pôr fim de forma definitiva nos homens maricas e outras estéticas anormais”.
Por: Rhajjah Benites
Com informações: Terra