Empresa de fast-food é criticada e pastores defendem boicote à marca

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Após o lançamento da nova campanha publicitária do Burger King, diversos pastores brasileiros influentes decidiram posicionar-se nas redes sociais em relação à peça, que mostra crianças explicando a adultos o significado da sigla e defendendo a união homoafetiva.

No Instagram, o pastor Josué Valandro Jr., presidente da Igreja Batista Atitude, afirmou que a propaganda é um desrespeito às famílias que pensam diferente e afirmou que não retornará ao restaurante.

“Qual o objetivo de fazer um vídeo como esse? Confundir as crianças? Mostrar a incapacidade dos pais de resistir ao desejo da mídia de impor conceitos sexuais distorcidos? Prejudicar a fé cristã? Uma coisa é certa: pra uma empresa de comida fazer um vídeo tão esdrúxulo com crianças, [é porque ela] não teve a menor preocupação em respeitar quem pensa diferente! Não me esperem mais em suas lojas!”, escreveu.

O pastor Josué Gonçalves, do ministério Família Debaixo da Graça, também se pronunciou, lamentando o uso da inocência das crianças para propagar a ideologia de gênero. “Cada vez mais, estamos assistindo a um movimento, patrocinado pelas grandes empresas, que visa promover uma “ideologia” que é antifamília. Agora, de forma explícita, estão usando a inocência das nossas crianças para promover a “ideologia de gênero” que é uma afronta à família tradicional e à Palavra de Deus, [que] diz que o Criador fez “macho e fêmea”. Nós, cristãos, não somos homofóbicos. Respeitamos a decisão que os adultos tomam quanto à sua opção sexual. Porém, reprovamos usar as crianças para propagar aquilo que Deus reprova”, declarou.

Líder do projeto Recomeçar, o pastor Cláudio Duarte declarou que a peça publicitária visa ao ganho econômico, e não a busca pela justiça. “Tudo pela publicidade, visibilidade, ganho econômico. Pra mim, isso não tem a ver com justiça, e sim com vingança. Escutem o grito da dor. Deus abençoe e tenha misericórdia de todos!”.

A pastora e cantora Ana Nóbrega, da Igreja Apostólica Unidade em Cristo, explicou nas redes que está excluindo de sua vida “marcas e produtos que mentem às pessoas, que propagam o engano, que não amam a Deus”. “Como assim, Ana? Como pode afirmar que não amam a Deus? É simples: Jesus disse que quem é amigo Dele, ouve e obedece às Suas palavras. Eu não sei até onde vou aguentar! Tem coisas que são supérfluas, outras essenciais. Mas eu não posso apoiar e aprovar quem despreza o que a Bíblia diz. Eu posso viver sem um sanduíche, sem uma roupa, um tênis, sem os Apps que já excluí. O que eu não posso mesmo é enriquecer quem zomba de Deus. O que eu não posso mesmo é viver sem o Senhor. O resto é resto!”, acrescentou.

O pastor Lucinho, da Igreja Batista da Lagoinha em BH, pediu às empresas: “Não toquem nas nossas crianças”; caso contrário, sofrerão boicotes. O pastor Emerson Pinheiro, marido da cantora Fernanda Brum, também defendeu o boicote a tais empresas e classificou a propaganda como um “absurdo”. “Um absurdo! Não toquem nas nossas crianças. Ai de quem tocar nos pequeninos! Esse povo está brincando com coisa séria”, lamentou.

 

Por: Rhajjah Benites