Padre é acusado de homofobia ao defender a Bíblia

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Uma polêmica foi gerada na Paróquia de Tapurah, no Mato Grosso, pelo padre Paulo Antônio Müller.

Ao criticar o casamento homossexual, usando referências bíblicas, ele foi acusado por ativistas de pregar a homofobia no templo.

Durante a Pastoral da Família, neste domingo (13), o padre citou o repórter global Pedro Figueiredo, que prestou uma homenagem de Dia dos Namorados ao seu companheiro, no encerramento da edição do RJTV de 12 de junho.

“Vamos pedir a Deus que possamos viver bem esse tempo e sempre nos lembrar [de] que a gente namora não para a gente, namora para o outro. A gente faz o namoro não como a Globo apresentou essa semana, dois v*****. Desculpa, dois v*****. […] Ridículo! Por favor, [que] esta não seja a sua cabecinha também, tá? Nem do seu filho, nem da sua filha”, declarou o padre.

Após isso, o padre Müller se referiu à criação de Deus, descrita no livro de Gênesis, para embasar a ideia de casamento entre homem e mulher.

“Pega a Bíblia e olha o livro [de] Gênesis: Deus criou o homem e a mulher […] Isso que é casamento. Que chamem a união de dois v***** e de duas lésbicas de qualquer coisa, mas não de casamento, por favor! Isso é falta de respeito para com Deus. Isso é sacrilégio, é blasfêmia! Casamento é coisa bonita e digna. […] O sentimento, o amor, é entre homem e mulher, marido e mulher”, finalizou.

 

Por: Rhajjah Benites