Foto: Arquivo pessoal
Feminismo, relacionamento aberto, esses e muitos conceitos pós-modernos muitas vezes ditam como devem ser os namoros e casamentos da atualidade. No entanto, cristãos a luz da palavra nessa época de Dia dos Namorados testemunham e pregam nas redes sociais sobre o relacionamento santo na base do movimento Eu Escolhi Esperar.
Esse é o caso da empreendedora social Brenda Castro que testemunhou sobre sua experiência de esperar em Deus o futuro marido, bem como lidar com o feminismo, e percebeu que tudo resulta no equilíbrio.
“Eu e meu marido, crescemos e nos conhecemos na Igreja Cristã Evangélica Novo México, aqui em Vila Velha. Fizemos cursos de noivos e tiramos nossas dúvidas. Das questões que eu tinha, uma era sobre um tabu dentro da igreja em relação à submissão”, disse.
Foto: arquivo pessoal
À luz da palavra cristã na Bíblia, que eu acredito, "temos que ser submissos uns aos outros". Como uma boa feminista, fui questionar sobre submissão e a pastora esclareceu. Na verdade, a submissão é para todos. Não é o papel da mulher ser submissa, é papel do homem também”, diz.
“Acredito no direito das mulheres, na igualdade. A mulher de fato pode escolher ser o que ela quiser, fazer o que quiser, vestir o que quiser e essa escolha tem de ser respeitada. Meu marido também é feminista. O feminismo me traz o direito de escolher. Eu e meu marido nos casamos virgens. Nós nos descobrimos juntos”, explica.
Brenda completa que para ela, o feminismo também levanta a placa para quem é ela como pessoa. “Posso ser quem eu quiser, girl power. Tenho o poder de decisão sobre as minhas escolhas. Minha primeira conversa sobre sexo foi com minha avó, quando tinha uns 6 ou 7 anos, perguntei para minha avó o que era transar”, conta.
“A primeira coisa que ela disse, como uma boa senhorinha, irmãzinha da igreja, foi: "Isso não é para agora". Ela me explicou que transar era quando um homem e uma mulher tinham intimidade. Fez sentido para mim, na minha cabeça, intimidade era um homem e uma mulher a sós no quarto. Mais para a frente, ela me explicou o conceito de virgindade, o que era o sexo de verdade, a penetração em si. Quando alguém me falava eu questionava porque a primeira pessoa que me explicou foi minha avó”, afirma.
Hoje trabalhando em uma ONG com crianças nas comunidades, Brenda comenta o quanto é importante conversar sobre temas importantes com base na bíblia e como tudo isso fez diferença em sua vida.
Por: Bruna Silva
Informações do portal Universa