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Assim como diversos ministérios espalhados pelo país, o pastor Adalto Oliveira Brito também sentiu o efeito da pandemia diretamente na arrecadação da sua igreja, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo.
O Ministério Reviver em Cristo, depende de dízimos e ofertas dos membros para sobreviver. Com a queda nas arrecadações, o pastor teve a ideia de vender sacos de lixo nas ruas para ajudar a pagar as contas da igreja.
Com a igreja fechada, o pastor tem orientado a igreja a se reunir em um monte para manter a intercessão por aqueles que precisam. Ao chegarem no local, os membros se espalham com cadernos contendo vários nomes e fotos das pessoas que precisam de oração.
Em outro grupo, Adalto uniu pessoas para uma corrente de oração em frente a uma UPA. Wanderson Dias, que estava com os pais internados em uma Unidade de Pronto Atendimento, relatou a importâncias dessas ações de intercessão.
“Você tem que buscar um refúgio, uma saída, uma solução. Através da fé, não importa a igreja, se é evangélica ou católica, não importa a religião, nesse momento você precisa ter o apoio de Deus e de pessoas que escutem você. Às vezes você precisa desabafar, falar ou apenas ouvir: ‘olha, Deus está cuidando’”, compartilhou.
No Domingo de Páscoa, pastor Adalto pôde celebrar com a sua congregação, de portas abertas, mas quatro dias depois, uma nova decisão do Supremo Tribunal Federal permitiu que estados e cidades poderiam restringir as atividades religiosas — que foram proibidas pelo governo do estado de São Paulo.
Por: Rhajjah Benites