O eleitorado evangélico tem aumentando muito nas últimas eleições e está a cada dia ganhando mais força e, diante deste quadro, as igrejas evangélicas de Campo Grande já estão se articulando para escolher seus representantes para disputar cadeira na câmara de vereadores e prefeitura nas eleições do ano que vem.
"Eu já fiquei sabendo que tem duas igrejas evangélicas que vão ter candidato a vereador nas eleições do ano que vem. Eu acho isso bom é uma boa representatividade. Eu acredito que nas próximas eleições a bancada evangélica vai aumentar pelo menos com mais dois “, avalia o vereador pastor Jeremias Flores, Avante.
Segundo o vereador Gilmar da Cruz (PRB), no sábado (29), foi feito um ato de filiação onde reuniu a executiva estadual e municipal da sigla onde foi deliberado os nomes do pré-candidatos a vereadores que pretendem disputar uma vaga na Casa de Leis municipal e avaliado nomes para disputar a sucessão do prefeito de Campo Grande Marcos Trad (PSD). “Nós temos a meta de fazer quatro vereadores. O PRB tem vários nomes para serem pré-candidato. Como o nosso presidente Wilton Acosta, deputado estadual Antônio Vaz temos vários nomes para colocar como um pré-candidato a prefeito de Campo Grande”, avalia Cruz.
Em Campo Grande, existe 239.882 mil evangélicos, com a estimativa de chegar a 500 mil. Com esse crescimento, o eleitorado evangélico ganha mais poder e esse seguimento se transformou em uma força política decisiva. Tanto é que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito, fundamentalmente, pelo voto evangélico, quando se leva a variável religiosa em conta. E na capital morena conseguiu eleger dos 29 vereadores, 10 ligados a igrejas evangélicas.
Segundo o site Correio do Estado, atualmente, a Câmara de Vereadores possui uma bancada evangélica composta por quatro vereadores que representam as igrejas Universal do Reino de Deus, Assembleia de Deus Missões, Igreja Evangélica de Campo Grande, Assembleia de Deus Mato Grosso do Sul, os vereadores Papy (SD), que é pastor e filho de pastores, Junior Longo (PSB) que é filho de pastores, e os pastores Gilmar da Cruz (PRB) e Jeremias Flores (Avante). Esses parlamentares fazem parte da bancada, pois dentro das igrejas que congregam foram escolhidos para serem representantes deles na Casa de Lei e obtiveram quase que a maioria dos votos de seus fiéis ou irmão de igreja.
No entanto, a Câmara de Campo Grande possui outros parlamentares evangélicos, mas não necessariamente tiveram os votos exclusivos da comunidade evangélica que frequentam são eles: Antônio Cruz (PSDB), Betinho (PRB), veterinário Francisco (PSB), Cazuza (PP), DR Cury (SD) e Odilon de Oliveira (PDT).
O vereador pastor Jeremias Flores acredita que o parlamentar evangélico é mais equilibrado e bem mais cobrado já que a proximidade com seus eleitores faz com que a cobrança seja mais intensa.