
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, voltou a defender que a punição dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 seja aplicada de forma proporcional à participação de cada um. Em declaração recente, ele destacou a necessidade de diferenciar os responsáveis diretos da depredação dos prédios públicos daqueles que apenas estiveram no local.
“Se foi um golpe, quem organizou que pague. E aqueles que tomaram seus ônibus, estavam lá tirando foto do celular? Tinham os que entraram quebrando, tem os que ficaram do lado de fora. Tem de todo tipo”, afirmou o ministro.
Múcio também ressaltou que o Brasil precisa superar a polarização política e encontrar caminhos para a pacificação. “Eu acho que na hora que você solta um inocente ou uma pessoa que não teve um envolvimento muito grande [no 8 de janeiro], é uma forma de pacificar. Esse país precisa ser pacificado. Ninguém aguenta mais esse radicalismo”, declarou.
A fala do ministro ocorre em meio a debates sobre as punições aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) aos réus dos atos golpistas. Múcio reforçou que é necessário haver dosimetria na aplicação das penas, diferenciando organizadores, financiadores e participantes de menor envolvimento.
“O que não pode é dar a mesma pena a quem armou, a quem financiou e a uma pessoa que foi lá encher o movimento”, completou.
Com informações: Pleno.News