Em declarações recentes, o ministro Luís Roberto Barroso presidiu uma reunião na qual foi abordada uma questão delicada e pouco comum: a existência de uma narcomilícia evangélica no Rio de Janeiro. Segundo Gilmar Mendes, durante esse encontro, foi discutido um suposto acordo entre narcotraficantes, milicianos e membros de uma rede evangélica na cidade.
Segundo o site Gospel+, essas afirmações geraram reações, destacando-se o fato de que não é a primeira vez que os evangélicos, grupo religioso de grande crescimento no país, são retratados de forma pejorativa e preconceituosa. No ano passado, veículos como a BBC e o G1, do Grupo Globo, publicaram matérias que mencionavam a suposta existência de "traficantes evangélicos" no Brasil.
O pastor Silas Malafaia, uma figura proeminente entre os evangélicos, criticou veementemente essa associação, afirmando que tentar vincular os evangélicos ao narcotráfico é absurdo. Ele ressaltou que qualquer evangélico verdadeiro não compactua com práticas criminosas e que é enganoso sugerir que haja algum tipo de acordo entre esse segmento religioso e traficantes.
Da redação