Fotos: Eduardo Coutinho – reprodução
Campo Grande tornou-se um renomado centro turístico, notabilizando-se pela grandiosidade do Bioparque Pantanal. Este colossal aquário de água doce, o maior do mundo, abriga aproximadamente 40 mil animais e desempenha um papel crucial na preservação, inclusão e pesquisa científica.
Inaugurado em 28 de março de 2022, o ponto turístico tem alcançado números cada vez mais impressionantes. Em um período tão curto, já recebeu a visita de 497 mil pessoas, vindas de 111 países, que ficaram maravilhadas com a diversidade de peixes do Pantanal e de outras regiões.
Além de ser um local de lazer, o Bioparque também se destaca por seu rico trabalho de educação ambiental com estudantes de escolas públicas e privadas. Através do Núcleo de Educação Ambiental (NEA), os alunos participam de atividades pedagógicas que, somadas à visita, ampliam a conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente e seus recursos. Até agora, 57 mil estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar essa experiência educativa.
Em consonância com a educação ambiental, o Bioparque desenvolve projetos nas áreas de conservação e pesquisa. Isso se reflete na consolidação do complexo como um local turis-científico, cujo objetivo é mostrar as belezas e riquezas dos rios, além de impulsionar a pesquisa, que tem contribuído significativamente para a ciência. O Bioparque conta com 45 espécies reproduzidas, mais de 250 reproduções, 11 registros de espécies inéditas no mundo e nove inéditas no Brasil.
Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral do Bioparque Pantanal, enfatiza o papel do empreendimento como um centro turis-científico fundamental para a conservação de espécies e o equilíbrio do ecossistema. "Somos um laboratório vivo, não apenas oferecemos entretenimento, mas também contribuímos para o bem-estar animal e, consequentemente, para a perpetuação de espécies."
O Bioparque Pantanal também se destaca por seu compromisso com a inclusão por meio do projeto "Bioparque para todos – Iguais na diferença". O complexo oferece um ambiente inclusivo e acessível, com profissionais capacitados, tecnologias assistivas e protocolos de atendimento que fazem a diferença para pessoas com deficiência. Há cadeiras de rodas disponíveis na entrada, material em braile, tablets com interpretação em Libras, fones de ouvido para audiodescrição e crachás de identificação para autistas e pessoas com deficiências ocultas. Além disso, o local conta com elevador, corrimãos, identificação dos tanques em braile e experiências táteis para cegos, permitindo que os visitantes explorem o ambiente de forma sensorial.
A estudante Lilian Garcia, que é deficiente visual, compartilhou sua experiência no complexo e elogiou o atendimento e a descrição detalhada dos tanques e dos animais. O presidente da Apae de Dourados, Marcelo Vardasca, também destacou o trabalho de inclusão do ponto turístico e o atendimento excepcional fornecido aos alunos da instituição que ele representa, enfatizando o impacto positivo da visita.
Por: redação