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Preocupações emergem devido a decisões judiciais que parecem adentrar o âmbito religioso, perturbando líderes cristãos e autoridades políticas, incluindo o deputado estadual Fred Rodrigues (DC-GO). O parlamentar manifestou inquietação diante do Judiciário que proibiu a leitura de versículos da Bíblia no início das sessões na Câmara Municipal de Araçatuba, São Paulo.
Situação semelhante se desenrolou na Câmara Municipal de Engenheiro Coelho, onde a leitura bíblica marcava o início das atividades desde 1993, amparada por uma lei local. Diante do temor de que tais decisões se disseminem, Rodrigues tomou a iniciativa de apresentar um Projeto de Lei, objetivando impedir qualquer restrição à leitura da Bíblia e a remoção da frase "sob a proteção de Deus", que também era proferida nas sessões.
O deputado compartilhou suas intenções em seu perfil do Instagram, expressando a importância de preservar a presença da Bíblia, do crucifixo e da mencionada frase como parte do patrimônio cultural imaterial histórico do Estado de Goiás. Ele ressaltou a necessidade de respeitar tanto as crenças religiosas quanto a trajetória histórica e cultural, instando ao cumprimento da lei.
Para Rodrigues, as decisões já tomadas nas cidades paulistas constituem motivo de grande inquietação. Elas estabelecem um precedente preocupante que ameaça a liberdade religiosa dos parlamentares cristãos, os quais utilizam a leitura da Bíblia como forma de representar seus eleitores.
O deputado enfatizou a relevância do Cristianismo na história e formação do Estado, defendendo a prática das sessões como mais do que um mero gesto simbólico. Ele destacou que muitos deputados são eleitos com bases sólidas na fé cristã e expressou a esperança de que o governo estadual intervenha para eliminar o preconceito que essas ações podem perpetuar.