Pesquisa revela importância da presença paterna no desenvolvimento infantil

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Imagem Freepik

Uma pesquisa realizada pelo Institute for Family Studies (Instituto de Estudos da Família) demonstrou a importância da figura dos pais biológicos para o desenvolvimento infantil.

De acordo com o resultado da pesquisa realizada nos Estados Unidos, crianças que crescem na ausência de pais biológicos tem uma probabilidade menor em realizar uma formação na faculdade em decorrência daqueles que convivem com os pais biológicos. 

Quando o estudo equiparou raça, renda familiar, QI (Quociente de Inteligência) e outros fatores, nenhum foi tão decisivo quanto a base familiar. Os dados levantados pelo Instituto analisaram que o fator de ausência paterna gera duas vezes mais propensões em “ociosidade” – sem vínculo empregatício – em meninos da faixa de 20 anos de idade. 

Do mesmo modo, outro indicativo foram problemas com autoridades ou leis em geral no período em que esses jovens adultos completam 35 anos. Segundo apresentação dos dados, a “ausência do pai” é uma das crises enfrentadas no Brasil e no mundo. 

A pesquisa apresentou que 32% dos meninos dos Estados Unidos estão crescendo em lares sem seus pais biológicos.

Abandono paterno 

De acordo com John Stonstreet, autor e palestrante que atua como presidente do Colson Center for Christian Worldview (Centro de Aconselhamento Bíblico), uma das causas para o abandono paterno é a revolução sexual e novas ideologias que se infiltraram no mundo. 

Segundo ele, a onda de divórcios e o aumento do casamento de pessoas do mesmo sexo, entre outros fatores contribuiu para a diminuição de crianças e o contato com os pais biológicos.  Para John Stonstreet o crescimento social, emocional e espiritual de maneira saudável depende da presença dos pais, por comportamentos saudáveis e não saudáveis.

Stonstreet concluiu seu apelo destacando a importância do posicionamento da igreja, e que os cristãos devem desafiar os homens e mulheres assumirem o seu lugar na paternidade. Assim, assumindo suas responsabilidades como pais e mães independente da pressão cultural que possam enfrentar. 

 

*Com informações de The Christian Post.