Pastor Artur Pawlowski durante prisão no aeroporto – Foto: divulgação
Diante da perseguição religiosa que se intensificou na pandemia, o pastor Artur Pawlowski foi preso na segunda-feira (27), quando voltava para a cidade canadense de Calgary em um voo privado, após uma turnê de um mês nos Estados Unidos, onde se encontrou com ativistas.
De acordo com o portal Guiame, a prisão foi feita na pista de pouso por oficiais da Agência de Serviços de Fronteiras do Canadá (CBSA). Ele foi detido por não usar máscara (em 13 de março) e desobedecer a uma ordem judicial (em 5 de junho).
A advogada de Pawlowski, Sarah Miller, considerou sua prisão “ilógica”, já que seus supostos crimes teriam acontecido antes de sua viagem aos EUA. O pastor foi liberado 7 horas depois da prisão.
O pastor disse que sua prisão foi “absolutamente repugnante” e que ele deixou de pagar uma fiança ou comparecer a um tribunal. “Tudo o que eles estão fazendo comigo, simboliza a tirania do governo”, disse Pawlowski
No Brasil
A prisão do pastor Pawlowski repercutiu entre políticos e ativistas conservadores no Brasil. Um deles é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, que compartilhou uma publicação de Eric Trump, filho do ex-presidente americano.
“Pastor ARTUR PAWLOWSKI é preso ao pousar no Canadá. Seu crime: abrir a igreja durante a pandemia. Pena: 6 anos de prisão. Infelizmente o Canadá não aparenta mais ser aquele país que eu tinha em mente quando eu era mais jovem. Que vergonha assistir essas cenas…”, disse Eduardo.
O jornalista Allan dos Santos, do Terça Livre, também comentou o caso no Instagram: “Você ficará omisso ou vai acordar?”, publicou.
Prisão
Pawlowski e seu irmão, Dawid já foram detidos anteriormente por “desacato”, por promoverem cultos sem seguir as diretrizes estaduais da Covid-19 e impedir a entrada de policiais em sua igreja. Eles serão julgados em um tribunal canadense em 13 de outubro.
Por Bruna Silva