Presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa Foto: Reuters
O parlamento do Zimbábue proibiu na terça-feira (14) qualquer pessoa não vacinada contra Covid-19 de comparecer aos serviços religiosos, a última de uma série de medidas para aumentar a aceitação da vacina do coronavírus.
O país da África Austral já havia tornado a vacina obrigatória para funcionários públicos e professores no início deste mês.
A vacinação também é um pré-requisito para negociar nos mercados, malhar em academias de ginástica, frequentar restaurantes e fazer exames universitários.
“Com relação às igrejas, o Gabinete decidiu que apenas congregantes vacinados podem comparecer”, disse uma declaração emitida após a reunião do gabinete.
Anteriormente, a Ministra da Informação do país, Monica Mutsvangwa, foi citada pela Voice of America dizendo que aqueles que descumprirem a regra serão presos, incluindo os líderes da igreja.
Os centros de vacinas mal abastecidos do Zimbábue têm se esforçado para acompanhar a crescente demanda alimentada pelas restrições ligadas aos jabs.
O país tem contado até agora com doses de vacinas produzidas na China, Índia e Rússia, mas recentemente aprovou o uso emergencial da vacina Johnson & Johnson.
Pouco mais de 2,8 milhões dos 15 milhões de habitantes do Zimbábue receberam até agora a primeira dose da vacina.
O país registrou mais de 126.300 infecções por coronavírus e pelo menos 4.543 mortes desde o início da pandemia.
O Tribunal Superior do Zimbábue na terça-feira rejeitou um pedido do Congresso de Sindicatos do Zimbábue para contestar a inoculação compulsória de trabalhadores.
Da redação