Presidente da CONSEPAMS comenta sobre o envolvimento da Igreja na Política

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Diante de tudo que vem acontecendo no cenário político-religioso do mundo, o portal ToNoGospel decidiu saber da opinião do Presidente do Conselho de Pastores do Mato Grosso do Sul, pastor Wilton Acosta, que tem liderado, junto com outros pastores e apóstolos do Estado, diversas pautas políticas, atreladas a pautas cristãs.

Desde sua juventude, Wilton Acosta se mostrou que nasceu para liderar e conta ao nosso portal que iniciou sua militância no movimento estudantil, na sala de aula. “Quando fui presidente do Grêmio Estudantil participei de movimentos nas diversas bandeiras, organizando os grêmios estudantis pelas escolas de Campo Grande e com isso você vai discutindo educação”, conta Wilton. Com relação ao seu primeiro contato com política, "Sempre tive comigo a consciência de que nós precisamos participar, colaborar”, pontua.

Religião e Política 

Para muitos cristãos, a relação entre igreja e política é muito polêmica e controversa. Com relação a isso, o pastor explica que “Deus, desde o primeiro momento em que criou o homem já estabeleceu que ele governasse, administrasse a feitura das mãos Dele e quando você olha o Velho Testamento e o Novo você vê toda essa organização, as leis e o papel fundamental da igreja na organização da humanidade. ”

Na visão do pastor Wilton, os líderes religiosos têm a responsabilidade de entender a importância da política para a igreja, “quando eu digo a responsabilidade eu não digo que ele tem que ser um candidato a cargo político, mas ele precisa orientar, direcionar o cristão de acordo com a luz das escrituras“.

“Nós vivemos num regime democrático onde leis são criadas, políticas públicas são criadas, os representantes são escolhidos através do voto popular, então nós temos que entender que à legitimidade da nossa parte para buscar esses espaços de poder. Os pastores precisam compreender que a influência da nação se dá através da participação das pessoas escolhendo seus representantes e nós não podemos nos omitir nesse sentido”, ressalta.

Esquerda

Com relação as ideologias esquerdistas, Acosta rasga o verbo – “A questão da esquerda e não apenas da esquerda, nós cristãos precisamos resistir a tudo e qualquer levante contra a igreja; contra qualquer iniciativa que crie embaraço, empecilho para a pregação do evangelho”.

“Hoje nós vivemos no tempo de pós-modernidade aonde os partidos de esquerda acabam que tentando sufocar a liberdade religiosa, por eles o cristianismo não deve mais influenciar a vida social, a vida orgânica do país e da nação, eles são ateus, eles não acreditam em Deus, eles acreditam no homem, na glorificação do homem“, destacou Acosta.

Para Wilton, as ideologias esquerdistas precisam ser combatidas a luz das escrituras, porque ela é um instrumento que atua contra a Palavra, contra o reino, contra os valores.

“Somos uma nação com maioria cristã, se nós somos cristãos e entendemos que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável, nós precisamos ser estratégicos para colocar homens e mulheres de Deus em postos estratégicos da nação”, frisa.

7 de Setembro

Com relação as manifestações no dia 7 de Setembro, e a participação dos cristãos nesses atos, o pastor Wilton esclareceu que “simplesmente é um momento em que a nação brasileira sai às ruas para falar sobre essa liberdade que nós temos hoje na nação, a liberdade de nós nos expressarmos, a liberdade religiosa e isso tem que prevalecer na nação. O que a gente vê hoje é no ativismo judicial, na insignificância de um Congresso Nacional, nos ataques que um executivo sofre, que a família sofre, que a igreja sofre, que os valores sofrem, nós precisamos, não apenas no 7 de setembro, mas precisamos estar permanentemente mobilizados para dizer que nós queremos essa nação livre, livre para o evangelho, livre para a pregação, o brasileiro precisa ser livre. Um Brasil livre para a pregação do evangelho”, finaliza.

 

Por: Rhajjah Benites