O controverso Dia dos Namorados

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O comércio sempre lucra, e muito, com o chamado Dia dos Namorados. Afinal, se há um dia para celebrar o namoro, flores, jantares, joias e presentes serão sempre esperados.

Infelizmente, para grande parte da humanidade, especialmente para as mulheres, que tendem a ser mais românticas, este é um dia controverso. Há as que não têm namorado, as que já tiveram e hoje não têm mais, e as casadas que já deixaram de namorar ao longo dos anos de vida conjugal. E esta complexidade acaba gerando muitas insatisfações, além de um sentimento de inadequabilidade, como se ter um homem para chamar de “meu” fosse a razão da felicidade de uma mulher. 

Para as que não estão namorando, é sempre bom lembrar que ter ou não um namorado é mais uma consequência de oportunidades de bons encontros, do que simplesmente uma opção ou escolha. Afinal, ser solteira não é resultado de incompetência, e pode ser, inclusive, um grande ato de inteligência. Há muitas mulheres inteligentes, simpáticas, bonitas e atraentes, que não encontraram o homem que procuram para conjugar a vida – não porque são desafortunadas ou demasiadamente exigentes, mas simplesmente porque não é fácil encontrar um bom marido!

Por muito tempo as mulheres se casavam com o primeiro que aparecesse, temendo ficarem para serem as “titias”. Até hoje muitas fazem esta escolha equivocada, acreditando que é melhor estar mal casada do que permanecer solteira, o que é um grande engano. Conjugar a vida com um homem infiel, irresponsável, imaturo e com mau caráter é um fardo pesadíssimo, que gera um rombo enorme na alma – sem falar no sentimento cotidiano de impotência, remorso e de arrependimento, com o pensamento constante de pensar O que eu fiz da minha vida? 

Portanto, se você vai passar o Dia dos Namorados sem namorado, não se permita ser acusada de solteirona, coitada ou carente. Você não está em desvantagem, e não precisa sair à cata de um pretendente para se sentir adequada socialmente. Você já está inteira, já pode ser feliz e se sentir completa, mesmo que partilhe sua vida com você, e com familiares e amigos. Bons jantares, viagens e presentes não estão circunscritos a um estado civil. E beijos, abraços e sexo só serão importantes quando condicionados a uma relação legítima, compromissada, feliz e abençoada por Deus! 

Se você está namorando ou noiva, mas está infeliz, mesmo que esteja ao lado de um homem, pergunte-se se você ainda tem namorado?! Não se permita permanecer em uma relação pautada pela infidelidade, descompromisso e desrespeito.Não permaneça namorando quem não a merece, ou a menospreza perante Deus e sua família, como se você não pudesse seguir com sua vida sozinha. Não acredite na falácia de que ninguém a quer ou a vai assumir socialmente: Deus a ama, e os planos dele para você, sozinha ou casada, sempre serão de plenitude emocional e espiritual. Não queira menos do que você pode e merece possuir!

Se você tem namorado, aproveite a data para reafirmar os planos futuros, elaborar um calendário de compromissos diante de Deus, e orar junto com seu futuro marido pelo casamento a ser planejado. Tenha um namoro com propósito, não brinque com seus sentimentos e não negligencie seus afetos. Afinal, todos os seus sonhos e projetos quanto à sua vida sentimental devem ser prioritários e submetidos a Deus!

Se você é casada e tem negligenciado o namoro no seu casamento, o Dia dos Namorados pode ser a data propícia para um jantar à luz de velas, para inaugurar uma camisola nova, e investir em uma noite de sexo inesquecível. Aproveite o seu marido, o homem da sua vida, e renove seus votos de afeto. E lembre-se de que o melhor do casamento é a oportunidade de poder namorar todos os dias, abraçando no meio das madrugadas frias, recebendo massagem nos pés a noite, fazendo cafuné para iniciar um novo dia, ou dormindo de conchinha nos momentos difíceis da vida.

Independente de seu estado civil, namore a vida todos os dias, encontre a completude nas coisas simples do seu cotidiano, e entregue-se ao amor genuíno de Deus!

 

Por: Elaine Cruz

 

*O Tonogospel não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos publicados nesta seção, por serem de inteira responsabilidade de sua(s) autora(s).