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As celebrações em templos religiosos podem, realmente, causar aglomerações se não houver qualquer organização mais rígida por parte dos responsáveis, mas o padre Zezinho expressou a sua indignação com a falta de justiça nos critérios de suspensão de atividades.
“Missa pode aglomerar e o toque de mãos e abraços pode conter o vírus! Mas sou a favor de manter as portas do templo abertas para quem deseja ir lá e orar sem aglomerar. Em geral, os templos católicos são altos e espaçosos e permitem circulação do ar sem perigo”, disse.
“Pergunto a quem é radical só contra os templos: você vai ao supermercado e guarda distância de 90 cm? E usa máscara e álcool em gel? Então por que você não pode ir ao templo fazendo a mesma coisa? O vírus só ataca nos templos?”, questionou em sua rede social.
O padre seguiu apontando aspectos ainda sem respostas adequadas: “Alguém proibiu você de entrar num supermercado quando você usou álcool em gel e foi de máscara? Então por que toda esta discussão? Você é cidadão quando vai comprar e não é cidadão quando vai orar?”, reiterou.
“Guardando distância, como muitos templos guardam, vai pegar o vírus; mas no supermercado, pegando nas frutas e legumes, não vai pegar? Autoridades não confiam nos fiéis? Acho que esta discussão está mal colocada. As autoridades confiam no consumidor, mas não confiam em nenhum crente em Jesus? Está na hora de colocar este debate nos seus devidos termos”, acrescentou.
O pastor e deputado federal, Marco Feliciano (REP), recentemente, questionou as lideranças católicas sobre a falta de posicionamento à respeito desse assunto, levando em consideração que até aquele momento, nenhum sacerdote da igreja romana havia comentado as recentes decisões a respeito das suspensões de atividades religiosas.
Por: Rhajjah Benites