Filha de pastor denuncia sumiço do celular do pai dentro do HR

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A filha de um pastor que está internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional em Campo Grande, teve uma surpresa quando foi buscar os pertences do pai e constatou que o celular não estava junto aos pertences.

A filha relata que assim que chegaram no hospital ligaram no celular do pai e a ligação chamou até cair. Ao tentar o contato novamente as ligações foram direcionadas para a caixa de mensagem. A filha buscou a última localização do aparelho que mostrou o hospital. Logo em seguida tentou acessar o celular de outras plataformas e não conseguiu. A filha acredita que o telefone tenha sido resetado e não conseguiu recuperar nada.

A filha, que prefere não ser identificada relata que assim que percebeu a falta do celular procurou imediatamente a ouvidoria do hospital para fazer a reclamação.

Para surpresa da família, após expor o caso em uma rede social os familiares descobriram que não estavam sozinhos, foi quando receberam o relato de outras pessoas que tiveram seus bens furtados dentro do referido hospital.

 

O filho da vítima, que também prefere não se identificar, registrou boletim de ocorrência no 5º Departamento de Polícia Civil de Campo Grande, na modalidade de furto, procurou a ouvidoria do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul com o boletim e aguardam um posicionamento da instituição.

"O hospital falou que iria arcar com o que aconteceu, mas não era isso que procurávamos, ficamos extremamente chateados com o que aconteceu, a gente confia a vida da pessoa que gente ama nas mãos de pessoas que deveram cuidar, tratar e curar e somos lesados dessa forma”, ressalta a filha

“O bem material pode ser recuperado, agora toda a memória, as fotos os textos que o meu pai escrevia foram perdidos, é lamentável”, finaliza

Procurado a assessoria de imprensa do HRMS, fomos informados de que o hospital não se manifesta a respeito e reitera que todos os casos de supostas infrações nos diversos campos, administrativos e assistencial, o HRMS pauta-se nos ditames eticos e legais vigentes para tomada de providências e que quando é feito boletim de ocorrência a resposta é dada apenas para as autoridades judiciais e policiais. Caso a família tenha prestado queixa na ouvidoria do hospital a resposta é dada a eles através do canal oficial. 

 

Matéria editada às 00:29 (08/04/2021)

Por Gildo de Souza