Nesta quarta (07), STF julgará liberação de atividades religiosas

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A celebração de cultos, missas e quaisquer eventos religiosos, durante a pandemia do novo coronavírus, tem sido tema de discussão por todos o país, desde março do ano passado. Apesar de ter respaldo na constituição para serem realizados e funcionarem com todos os novos protocolos de biossegurança, muitos ainda criticam a realização dessas celebrações.

Com isso, o assunto chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal), onde o ministro Luiz Fux decidiu levar a discussão ao plenário na quarta-feira (07). No fim de semana, o ministro Nunes Marques deu liminar liberando a realização de cultos e missas, a decisão acabou gerando revolta.

“Se é para rezar, o maior altar é a nossa casa. A ficha do brasileiro ainda não caiu. O brasileiro ainda não percebeu que ainda estamos com esse número exorbitante de mortes”, disse o decano Marco Aurélio Mello.

No sábado (3), o ministro Kassio Nunes Marques determinou em caráter liminar (provisório) que estados, municípios e Distrito Federal não podem editar normas de combate à pandemia do novo coronavírus que proíbam completamente celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas.

Na semana passada, o presidente do CONSEPAMS, pastor Wilton Acosta, fez uma transmissão ao vivo em seu perfil nas redes sociais, com o dr. Willian Douglas, Desembargador Federal/TRF2, e esse assunto foi um dos temas abordados. "O fato de sermos cristãos não nos tira o direito de exercermos a nossa cidadania.” disse Willian Douglas, sobre o envolvimento que os cristãos devem ter com assuntos políticos da nação.

“A gente tem visto muita gente vim com uma história de falar assim: ‘Ah, mas se Deus está em todo lugar, por que você não cultua Deus em casa? Por que tem que ir na igreja pra cultuar Deus?’, a resposta meus irmãos, é o seguinte: você se quiser seguir a Deus, vocês segue do jeito que você quiser, se você não quiser seguir a Deus, você não precisa seguir a Deus. Agora, nem o Estado, nem o meu vizinho, nem o prefeito, nem o governador, nem o presidente, nem o senador, nem a polícia pode dizer aonde que eu vou exercer o meu culto.” acrescentou Willian.

“O Estado pode criar normas sanitárias, OK! Com máscaras, distanciamento, limite de ocupação, OK! Mas dizer que não pode funcionar, é inaceitável.” pontuou Willian, após comentar sobre o direito de culto garantido na Constituição Federal.

“Nós não podemos ficar omissos e calados diante de decretos que tentam impor ou caçar o nosso direito da nossa liberdade de culto, e do nosso local de culto. A nossa liberdade é sagrada pela Constituição Federal, é o nosso dever de Cristão, mas a nossa Constituição nos garante.” concluiu o pastor Wilton.

Há uma votação aberta, buscando saber a opinião da população sobre esse assunto. Você pode deixar o seu voto clicando aqui.

 

Por: Rhajjah Benites