Foto: Arquivo pessoal IECG
Para evitar um colapso ainda maior na saúde pública de Campo Grande, a prefeitura vai publicar um decreto ainda nesta sexta-feira (19), informando o que deve funcionar entre os dias 22 à 26 de março, como meio para frear o avanço da covid-19. O documento trará uma lista de estabelecimentos que poderão abrir as portas.
Uma lei sancionada pelo prefeito Marquinhos Trad, reconheceu a atividade religiosa como essencial para a população, “em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofea naturais”. Sendo assim, os templos religiosos poderão funcionar durante os dias de restrição.
Ao Midiamax, o procurador-geral do município Alexandre Ávalo explicou que a igreja pode funcionar, mas deve atender aos novos requisitos de biossegurança para evitar a disseminação do coronavírus. O procurador lembra que não se trata de “férias”, é preciso ficar claro que esses dias são limitados e as pessoas devem ficar em casa.
O projeto
A medida foi proposta pelo vereador Papy (SD) na Câmara Municipal, em virtude da pandemia de coronavírus (Covid-19). O projeto de lei foi apresentado na primeira quinzena de abril, quando Mato Grosso do Sul tinha apenas 131 casos e 5 mortes provocadas pelo Covid. Hoje são 200.017 casos confirmados, segundo boletim mais recente, divulgado nesta sexta-feira (19), e 3.775 mortes.
Projeto para Mato Grosso do Sul
O deputado Herculano Borges (Solidariedade) apresentou na ALMS o Projeto de Lei 59/2020, que reconhece a atividade religiosa como essencial para a população de Mato Grosso do Sul em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais.
O Governo de Mato Grosso do Sul sancionou a lei e declarou as atividades religiosas realizadas nos templos, e fora deles, como atividade essencial a ser mantida em tempos de crises, como, por exemplo, durante a pandemia de coronavírus.
Por: Alzira Gavilan
