Recentemente vimos um vídeo circulando nas redes sociais onde uma enfermeira cristã aparece apanhando de seus colegas de trabalho. Ela foi acusada de blasfêmia por um colega muçulmano. Muitos em todo o mundo estão revoltados desde que o vídeo foi publicado.
Tabitha Nazir Gill, uma enfermeira cristã de 30 anos, foi acusada de blasfêmia na última quinta-feira (28) no Hospital Maternity Sobhraj, na cidade de Karachi, na província de Sindh, onde trabalhou por nove anos, informou o portal cristão International Christian Concern .
Um colega de trabalho muçulmano, que não foi identificado, teria feito a acusação após uma disputa sobre o recebimento de gorjetas em dinheiro de pacientes do hospital.
De acordo com o relatório do ICC, a enfermeira-chefe do hospital instruiu toda a equipe médica a não receber gorjetas em dinheiro dos pacientes. Gill teria visto o colega de trabalho receber dinheiro de um paciente que estava internado no hospital.
Por vingança, o colega muçulmano então acusou Gill de blasfêmia. Assista ao vídeo:
De acordo com fontes, a equipe do hospital espancou Gill depois de amarrá-la com cordas e trancá-la em um quarto antes da chegada da polícia. Ela foi levada sob custódia a delegacia de polícia.
No entanto, a polícia libertou Gill, pois não encontraram nenhuma evidência contra ela. Porém, a polícia foi pressionada a abrir acusações.
Segundo informações, a enfermeira cristã e sua família fugiram para um local desconhecido.
A polícia forneceu proteção a Gill e tentou resolver o problema, disse uma fonte ao ICC.
“No entanto, centenas de muçulmanos se reuniram na delegacia local para forçar a polícia a registrar uma queixa formal contra Gill”, disse uma fonte. “Esta queixa-crime foi apresentado na última sexta-feira (29). ”
No Paquistão, a blasfêmia – insultar o Islã ou seu profeta Maomé – é um crime que pode ser punido com pena de prisão ou mesmo de morte. A lei da blasfêmia, incorporada nas seções 295 e 298 do Código Penal do Paquistão, é frequentemente mal utilizada para vingança pessoal.
Por: Redação