O Muro das Lamentações em Jerusalém, um lugar onde as pessoas vêm de quilômetros de distância para orar pelo povo judeu, adicionou recentemente mais de 30 mil pacientes com Coronavírus solicitando oração por cura.
Segundo o portal Christian Headlines muitos dos nomes vêm de petições online dadas à The Western Wall Heritage Foundation, que administra o muro. Os pedidos de oração são impressos diariamente e colocados na parede. Alguns relatórios mostram que centenas de novos pedidos são adicionados por dia, mas ainda assim, a fundação está solicitando que as pessoas enviem mais orações.
“Envie-nos os nomes de seus entes queridos e faremos uma oração por sua saúde em frente às pedras sagradas do Kotel, preservando meticulosamente sua privacidade”, disse a organização em nota obtida pela CBN News.
Devido às respostas do coronavírus, o Muro das Lamentações está praticamente fechado para reuniões públicas, o que significa que a maioria das visitas só pode ser feita digitalmente até que as restrições ao Coronavírus sejam suspensas.
Mas não parece haver um fim à vista para o levantamento dos bloqueios, que originalmente deveriam terminar na quinta-feira. O governo decidiu estender os bloqueios por pelo menos mais duas semanas.
Monumento histórico
O Muro das Lamentações , também chamado de Muro das Lamentações, é um muro construído durante o Império Romano. É o que resta de um Templo Judaico em Jerusalém que foi destruído pelos Romanos.
Eles deixaram a parede levantada porque provavelmente pensaram que ela não tinha nenhum significado importante, já que era uma parede externa e não uma parede que fazia parte do próprio templo.
A parede foi posteriormente destruída em um terremoto no século XVI, mas foi reparada por um imperador otomano para que pudesse ser um local de oração para o povo judeu. O decreto do imperador foi respeitado por 400 anos ou mais seguindo seu governo.