Na manhã desta terça-feira (8) o governador do estado de MS, Reinaldo Azambuja declarou que não importa da onde a vacina contra o coronavírus venha, desde que ela chegue ao estado. Segundo o governador, o Estado já reservou recursos para comprar a vacina caso a União não compre.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) afirmou que tem como planejamento a criação de um plano B para imunizar as populações mais vulneráveis logo em janeiro. De acordo com o secretário da SES, Geraldo Resende, nesse primeiro momento seriam necessárias mais de 250 mil doses para vacinar grupos de risco no Estado – que incluem comunidades indígenas, idosos e profissionais da saúde.
O Ministério da Saúde divulgou nesta semana que pretende assinar o memorando de intenção para comprar 70 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer e pela Biontech contra a Covid-19.
Ainda hoje, Reinaldo voltou a afirmar que já está em contato com João Dória, governador de São Paulo, e com a equipe do Instituto Butantan, sobre a possibilidade de compra da Coronavac.
Nesta terça-feira (8), o governador se reuniu em videoconferência com o ministro da saúde, Eduardo Pazuello e com o ministro-chefe da Casa Civil, General Ramos, e outros governadores, para discutir o Programa Nacional de Imunização, e falar sobre a compra e distribuição das vacinas para o mês de janeiro de 2021. E é somente depois dessa reunião que os estados brasileiros irão decidir sobre a compra direta das vacinas, com recursos próprios. "Se o Ministério não fizer a coordenação, ou não aceitar paternidade de alguma vacina que possa ser aprovada, não tenha dúvidas que nós vamos adquirir no Mato Grosso do Sul. Nós vamos comprar e disponibilizar o plano de vacinação", afirmou Reinaldo.
A SES, em conjunto com as demais secretarias de Saúde do País e do DF, defende a posição do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) em incorporar todas as vacinas contra a Covid-19, especialmente, as que já estão sendo testadas no Brasil. Aqui em Mato Grosso do Sul foram realizados estudos de testes com três vacinas: coronavac, Jansen/Cilag e BCG.
Por: Tatyane Cance