Cerca de 600 pessoas são detidas após protestos com destruição de igrejas no Chile

Compartilhe:

Os protestos de domingo (18) no Chile que vandalizaram igrejas, levaram a polícia a prender 580 pessoas no centro de Santiago. Os eventos foram convocados para comemorar um ano do início das manifestações sociais no país e reuniu 30 mil pessoas. 

No começo da noite, alguns grupos iniciaram atos de violência nos arredores da praça, a cerca de 350 metros da manifestação principal. Pessoas encapuzadas atacaram duas igrejas, que foram destruídas pelo fogo. As informações são do portal G1. 

Também ocorreram incidentes em outros bairros de Santiago e em outras cidades do país, que resultaram em um total de 580 detidos, 287 deles na região metropolitana. Durante a noite houve saques e tentativas de saque; barricadas e ataques a quartéis da polícia, com um total de 107 incidentes graves em todo o país, segundo o subsecretário do Interior, Juan Francisco Galli.

Origem

A manifestação aconteceu uma semana antes do plebiscito que questiona aos chilenos se eles querem mudar ou não a Constituição herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Igrejas foram alvos

A Igreja da Assunção, nas proximidades da Praça Itália, foi completamente incendiada depois de ser atacada por encapuzados. A pequena igreja foi o segundo templo a ser atacado durante este dia de protestos em Santiago. Quando a cúpula pegou fogo após o desabamento da estrutura, vários manifestantes comemoraram.

A estrutura foi atacada após várias horas de manifestação pacífica ao redor da praça na capital chilena. Quando a igreja pegou fogo, bombeiros e equipes de resgate fizeram uma barreira para evitar que o colapso da estrutura atingisse as pessoas.

Antes, bem próximo ao local onde ocorreu o incêndio, outro templo foi saqueado e queimado, mas os bombeiros conseguiram apagar as chamas antes que elas causassem maiores danos.

 

Por Bruna Silva