A pastora Jackeline Hayashi da igreja Zion Church criticou em suas redes sociais os conteúdos lançados pela Netfllix, provedora global de filmes e séries de televisão via streaming com sede na Califórnia, Estados Unidos, após cancelar sua assinatura.
Por meio do Instagram, a líder do meio evangélico aproveitou para alertar as pessoas sobre a quantidade de conteúdos que defendem a ideologia de gênero e quebram os princípios e valores cristãos.
“Porque cancelei a Netflix? pelo mesmo motivo que não dou meu voto para quem defende bandeiras de esquerda, pelo mesmo motivo que não matriculo meus filhos em escolas que defendem a ideologia de genero, pelo mesmo motivo que não dou ibope a canais de TV que abraçam ideologias que vão contra meus principios e valores, sou cristã sim! sou pacífica? com certeza! Mas ser pacífica nãoo significa ser apática e passiva”, disse.
Ainda em sua publicação, a pastora conta que sabe que não é de hoje que a plataforma tem conteúdos dessa forma, mas que tudo tem um limite.
“Eu sei que o lugar onde mais dói em uma empresa é no bolso. Então, por que vou dar o meu dinheiro para uma empresa que escolheu propagar produtos que vão totalmente contrários aos meus princípios e valores? Não! Com o meu dinheiro, não! E eu sei que não é de hoje, mas hoje foi o meu limite”, declara.
Ao final da publicação, Jackeline diz ser radical até porque a vida cristã não é fácil, mas tem recompensa.
“Quem falou para vocês que ser cristão é ter uma vida fácil, deixa eu te contar uma coisa, não é uma vida fácil, mas é uma vida onde existe uma paz que excede o entendimento (cita Filipenses 4.7) vinda de um amor que excede o entendimento (Efésios 3.19). Sim, sou radicalmente cristã e preciso continuar sendo, mas as pessoas e as empresas precisam entender que além de conservadora também sou uma consumidora e, no Brasil, uma eleitora”, finaliza.
POLÊMICA
Recentemente a empresa foi alvo de críticas por publicar obras de arte retratando as personagens do filme francês “Cuties” – todas meninas menores de idade – em poses sexualmente sugestivas e roupas reveladoras. A Netflix retirou o pôster no final de agosto, alegando na época que sua representação não era representativa do conteúdo do filme.
Nas horas desde que o filme estreou na Netflix, as hashtags #CancelNetflix e #BoycottNetflix começaram a virar tendência no Twitter.
A repercussão do filme já chegou ao Palácio do Planalto. Segundo informações da imprensa, a ministra Damares Alves mobilizou seus assessores jurídicos do governo para buscar todos caminhos possíveis para proibir a exibição da obra no país.
Após o lançamento, a empresa pediu desculpa aos assinantes e mudou a estratégia de marketing do filme.