Ao olharmos e analisarmos o ambiente inicial de Gênesis e o final de Apocalipse, vamos perceber que a similaridade entre os ambientes é grande.
Em Gênesis se inicia com o Éden, enquanto que em Apocalipse vemos a realidade de uma cidade que da Eternidade desce, porém com aspectos e aparências muito parecidas com o Éden.
Nos estágios iniciais da história da humanidade houveram dois tabernáculos: o de Moisés e o de Davi. No momento final desta era, para que então possamos adentrar rumo a um Reino Eterno, existe um tabernáculo a ser restaurado na Terra: o tabernáculo de Davi!
É interessante pensar que este tabernáculo aponta para a presença consumada de Deus na humanidade; aonde um retrato da Sua sala de governo, com uma adoração ininterrupta é reproduzido neste plano. Assim será novamente, uma profunda restauração desta tenda de contemplação e relacionamento com a pessoa de Deus.
João em Apocalipse capítulo 4 vê esta porta aberta e ao passar por ela – O próprio Cristo, a porta de conexão com o Pai – consegue descrever com riquezas de detalhes o ambiente de onde saem toda a regência e forma de Deus governar o mundo.
Um lugar de adoração e reverência. Nossas intercessões chegam a este lugar em forma de incenso e enchem as taças. (ap 5:8)
É neste lugar em que harpa e taça não cessam, em que anjos e anciões exaltam e proclamam Seu Poder e Glória que as liberações acontecem.
“Naquele dia levantarei o tabernáculo caído de Davi, repararei as suas brechas; e, levantando-o das suas ruínas restaurá-lo-ei como fora nos dias da antiguidade; para que possuam o restante de Edom e todas as nações que são chamadas pelo meu nome, diz o Senhor, que faz estas coisas.” (Amós 9:11-12)
Este é o tempo em que intercessão e adoração ganham força como nunca antes. Estamos em dias cruciais para o levantar e restaurar desta tenda novamente, em que a realidade da presença é consumada. São dias em que ao passo em que a destruição vem, a igreja está indo contra a maré e caminhando na dimensão de uma abissal restauração.
Há uma liberação da Presença de Deus sobre seus filhos. Assim como no Éden, o Pai está cantando sobre nós novamente. Na viração do dia podia-se ouvir o canto de Deus Pai a Adão e Eva. Ele vinha. Ele cantava. Era o momento de um intenso prazer e deleite!
Acredito que Deus deixou uma chave a sua Noiva. Enquanto muitos aguardam pela Nova Jerusalem, lugar em que será o tabernáculo de Deus com os homens como sinônimo de uma expressa restauração e findar da dor e do sofrer, eu penso em uma construção conjunta, iniciada pelos filhos de Deus e finalizada por Seu Pai!
Apocalipse começa se referindo a 7 modelos e exemplos de igreja. João tem um estágio inicial de ouvir a voz do Senhor como uma trombeta. A voz lhe faz paralisar e desejar saber quem com ele falava.
O voltar em Apocalipse capítulo primeiro e verso doze consiste em um ato de retornar para o louvor do verdadeiro Deus. É um retornar ao amor, a obediência e amor as pelas crianças e pela sabedoria. Esta era mais que uma simples voz, era uma canção de regresso ao começo de tudo.
João já estava imergido em um ambiente de Presença. Ele encontrava-se arrebatado, ouvindo e recebendo coisas da parte de Deus, mas não era o suficiente, precisava alcançar um lugar de profundidade maior.
A voz restauradora tinha forma, cor, vida, pois era um semelhante ao filho do homem em resplendor e Glória. Um ser personificado, semelhante a nós, porém já na condição do que um dia nos tornaremos.
Esta é a voz que chama atenção de João, que o faz regressar, contemplar tamanha beleza que atravessa qualquer traço de resistência em nós a ponto de desfalecermos, cair aos pés em ato de rendição.
Jesus tinha algo a compartilhar, mas antes de falar ao mundo, Ele fala aos modelos de igrejas. Jesus antes de dar uma sentença a humanidade, Ele vem lidar com a expressão do Seu governo na Terra: a igreja!
A igreja expressa em 7 modelos dos tempos atuais. Cada uma com a sua virtude, mas que precisava de sérios ajustes. Este é o reflexo do tempo atual, em que um arrependimento Genuíno permeará todos os modelos de igreja existentes na Terra.
João recebe os escritos proféticos para cada um daqueles arquétipos de igreja. O Espírito da Profecia estava convergindo todas elas a centralidade de Cristo, e após estes preciosos ajustes é que João finalmente pode acessar a sala de governo dos Céus!
A minha percepção é que o próprio Deus ajustará sua igreja afim de que ela entre em uma sintonia real com a sua própria forma de exercer governo. A comunicação acontece em conjunto, é um casar das águas de cima com as águas debaixo. Deus irá fundir o governo dos Céus com o governo da Terra (igreja).
Por Crístian Reixach
Crístian Reixach Moraes de Carvalho é carioca, nasceu dia 15 de maio de 1989. Apesar de ter crescido em berço cristão, abandonou a fé por volta dos 10 anos de idade. Sua conversão foi aos 15 anos e desde então tem um relacionamento sólido e íntimo com o Aba Pai. No ano de 2007 participou de um seminário de intercessão no Estado do Rio de Janeiro, promovido pela Igreja Batista da Lagoinha na liderança da Pra. Ezenete Rodrigues. Neste seminário descobriu o seu chamado como intercessor e dois anos depois recebeu a missão de fundar o ministério de intercessão na Igreja da Graça. Em 2010 deu início ao curso de Psicologia, logo após aceitou o desafio de servir a Deus como missionário voluntário em tempo integral no estado de Belo Horizonte. Logo em seguida, durante uma Conferência Profética, foi reconhecido pela sua liderança no ministério profético. Atualmente segue como profeta e missionário. Crê que a sua principal missão é equipar a noiva de Cristo no Brasil e no mundo tornando a Palavra de Efésios 4 uma realidade na igreja. Está concluindo o curso de Psicologia no segundo semestre de 2020.
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