Uma mulher de 63 anos com deficiência visual foi proibida por 2 anos de frequentar um parque e uma biblioteca em Rhode Island, Estados Unidos, porque compartilhou sua fé cristã nesses locais.
Segundo a Fox News, Gail Blair ofereceria uma passagem da Bíblia para outras pessoas. Mas os funcionários, encarregados da Westerly Library e do Wilcox Park, exigiram que Gail parasse de compartilhar com outras pessoas sobre Jesus. Os membros da associação ligaram para a polícia, dizendo que ela estava "abordando" as pessoas “ e "dando-lhes panfletos religiosos".
Ela negou que os estivesse abordando. Ela disse: "Faço o que o Evangelho recomenda. Simplesmente ofereço a eles um Evangelho de João, a Palavra de Deus. Sem discussão".
Gail e seu advogado William Wray Jr., representados pelo First Liberty Institute, entraram com uma queixa de discriminação na Comissão de Direitos Humanos de Rhode Island contra a Associação.
Blair trabalhou como enfermeira até 1991 pois sofria de um distúrbio que fazia ela perder lentamente a visão. Na denúncia, Blair descreve que ela foi proibida "por causa da discriminação ilegal das Associações com base em sua deficiência e suas crenças religiosas".
Blair disse: "O Departamento de Polícia procurou por todos os incidentes que envolvessem reclamações ou avisos de invasão emitidos a qualquer pessoa por distribuir informações, panfletos, solicitação, venda de produtos falsificados e não encontrou nada além de quando a Associação chamou a polícia para me expulsar por causa da violação das 'Regras de Conduta'.
Um porta-voz da Associação disse à Fox News que "não se envolve nem tolera nenhuma forma de discriminação", e que não recebeu nenhuma cópia da denúncia e "não pode comentar especificamente sobre as alegações de Gail Blair". Eles escreveram: "A Associação nega veementemente quaisquer alegações de discriminação ou irregularidade e espera receber uma cópia da denúncia para refutar todas as alegações feitas por Blair".
*Christian Daily
A Redação