Lucia Helena Alencar, 48 anos, relata como é ficar em isolamento social após ser diagnosticada com a Covid-19.
Em entrevista ao portal ToNoGospel, Lucia revela que começou a se sentido mal e achou que poderia estar com dengue. “Eu achava que estava com dengue e estava me tratando como se tivesse, mas em uma certa noite, comecei a passar muito mal, muita febre e suor na região do tórax e costas. Meu corpo todo doía e logo procurei a UPA para saber o que tinha”, conta.
Helena conta que nunca havia sentido tanta dor. Exames foram realizados para saber se o que ela estava sentindo fosse dengue. “Eu tinha muita febre. Sentia fortes dores de cabeça. Eu não conseguia ficar em pé, ficava só deitada. Essa dor que sentia era algo difícil de lidar. Porque era diferente”, afirmou.
Com exames em mãos, Lucia voltou ao médico para saber o que significava os resultados e constatou que não era dengue, mas sim uma inflamação na sua corrente sanguínea. E em virtude da tosse recorrente e do leve cansaço, foi orientada pelo médico, a fazer o exame de Covid-19.
A situação de Lucia ficou dramática, pois segundo diagnóstico médico ela apresentava todos os sintomas do coronavírus, no entanto, não havia nenhum teste disponível para saber de fato era o Covid-19. “A médica de plantão receitou todos os medicamentos necessários para impedir o avanço do vírus e me orientou a ficar em isolamento social, pois segundo a médica, minha recuperação poderia ser feita em casa tomando o remédio prescrito”, acrescentou.
“Eu costumo dizer que não fiquei em isolamento, mas sim em um “a sós com Deus”, porque começa a passar muitas coisas na nossa cabeça e só Deus pode conseguir trazer paz e fé nos nossos corações. A sós no meu quarto, isolada com Deus, pude ouvir sua voz dizendo: Os meus olhos te veem”, testemunha.
Lucia Helena, conta ainda, que o contato on-line com sua igreja a manteve com mais força, pois via todo o cuidado e carinho que os fiéis tinham com sua vida. Ela destaca uma passagem bíblica que a manteve firme na fé: “Pode uma mulher esquecer-se de seu filho de peito, de maneira que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti.” Isaías 49.15.
“Eu tive muitas preocupações, mas não tive medo. Eu firmei minha esperança no Senhor da minha vida”, finaliza Helena.
Lúcia é frequentadora assídua da igreja Presbiteriana Renovada Central de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
Por Alzira Gavilan