Em entrevista exclusiva ao portal ToNoGospel pastor Fabricio Moura esclarece como surgiu a ideia da criação de um método que contribuísse de forma eficaz no desenvolvimento de pastores e líderes.
Pastor Fabricio Moura juntou a experiência como pastor com suas experiências pessoais para criar método de desenvolvimento ministerial e pessoal.
Em entrevista exclusiva ao TG, Fabricio conta um pouco sobre essa ideia e de como devemos aplica-las no dia a dia.
TG. Pastor Fabrício, para começar, pode nos contar um pouco sobre você e sua escolha pelo Coaching em Desenvolvimento Ministérial? O que te levou a buscar esta área?
Tenho 39 anos e 10 anos pastoreando. A minha experiência pastoral foi repleta de momentos felizes e tristes. As experiências boas ficam na memória com um gostinho de quero mais, mas as tristes deixam um sabor amargo.
Percebi que boa parte era porque as pessoas são complicadas, mas a grande maioria era porque eu era muito complicado. Foi então que entendi que precisava aumentar o conhecimento de mim mesmo; saber dos meus pontos fortes e fracos.
E nesta jornada de descoberta percebi que a grande maioria dos pastores estavam passando pela mesma situação.
Entendi que através de um desenvolvimento pessoal e ministerial a maioria das dores não eram obrigatórias, mas opcionais, frutos de minhas escolhas inconscientes e conscientes. Foi assim que descobri as ferramentas que me auxiliam, e jamais substituem a palavra de Deus, através da formação de Coaching, e adaptei essas ferramentas e desenvolvi o método de desenvolvimento ministerial para auxiliar lideres de igrejas a alcançar uma performance de excelência em sua liderança.
TG. O que, em sua opinião, contribui para procura desse tipo de atendimento Coaching?
A contribuição do método é primeiro o autoconhecimento, que desenvolve uma autoconsciência que possibilita a descoberta de seu ministério, de suas habilidades, de seus dons e seus talentos, evitando o auto engano. Segundo, desenvolver a motivação necessária para alcançar os frutos desejados. Terceiro, desenvolver relacionamento interpessoal que é o saber se relacionar com outras pessoas, através da empatia, foco e ressignificação.
TG. O seu posicionamento é super interessante, pois se coloca como Pastor e Coach. De onde surgiu esta ideia, e você tem demanda para os dois serviços?
Meu posicionamento como pastor e coach é alcançar tanto os de dentro, quanto os de fora da igreja.
TG. Sabemos que o coaching trabalha com forte foco em desenvolvimento humano, e podemos dizer que o discipulado também faz isto. Em sua opinião, qual a principal diferença entre essas duas formas de aperfeiçoamento?
O discipulado e o desenvolvimento pessoal basicamente são as mesmas coisas. A diferença de que o discipulado é bíblico e o desenvolvimento pessoal é baseado em ferramentas de desenvolvimento.
TG. Embora qualquer pessoa possa desenvolver o seu ministério sem qualquer ajuda humana, um lider tem tudo para ser um coache. Qual sua opnião a respeito disso?
A capacitação vem de Deus. Ele é quem nos capacita. Mas, a preparação vem do homem. É preciso se preparar para aquilo que Deus está nos capacitando. Acredito que ser pastor é fruto de um chamado de Deus e não depende de formação. Porém, todo chamado por Deus precisa ter o desejo de realizar este chamado com excelência.
Exemplo disso foi o apostolo Pedro, homem simples, mas que não ficou parado no tempo. Seus primeiros escritos são de simples interpretação e palavras simples, contudo, em sua segunda carta seu vocabulário passa a ser formal e rebuscado, fruto de uma preparação, o chamado é o mesmo, mas a preparação te leva mais longe.
TG. Além do atendimento tradicional de “discipulado e/ou pastoral”, sei que você tem excelentes cursos de capacitação. Como é que funciona isto, qual sua inspiração para criar estas experiências?
Penso que os cristãos precisam influenciar todas as camadas da sociedade para que o reino se estabeleça em todos os níveis. O pastor bem como os lideres precisam ter acesso a todos as classes econômicas, grau de escolaridade, ambientes e raças. Treinar e preparar as pessoas a chegarem lá é o meu grande alvo.
TG. No pastorado, acreditamos que o pastor, como pessoa, não exibe todo o seu potencial por causa das limitações. O que pensa sobre isto?
As limitações do pastor é um dos grandes inimigos que ele tem. No entanto, romper com limites e crenças negativas é fundamental para se cumprir com o chamado ministerial com excelência. Minha mensagem é: você pode mais, pode ir além, há uma porção dobrada de tudo o que seu coração deseja em Deus!
TG. Por fim, que dicas você daria para as pessoas que desejam desenvolver o seu ministério, mas ficam receosos com as possibilidades apresentadas no dia a dia?
A todos que desejam desenvolver seu ministério e ficam receosos quanto isso, eu digo que não espere a necessidade bater na porta, tenha iniciativa, comece a se preparar para uma colheita abundante que Reino de Deus requer.
Fabrício Moura é casado com Graciela Dias Moura, pai de três filhos; Alana, Giovana e Karen. Pastor da Igreja Presbiteriana Renovada Jacarandá em Campo Grande/MS. É bacharel em Teologia, pelo Seminário Presbiteriano Renovado de Cianorte -PR. Especialista em desenvolvimento Ministerial, e Analista comportamental pelo método DISC PROFILER, e Coach de Inteligência Emocional, Espiritual, Financeira e Comportamental.
Conheça mais o sobre o método acessando o site: http://desenvolvimentoministerial.com.br/