O teólogo evangélico John Piper disse que "nunca se sentiu atraído" em ter relações sexuais com outra mulher durante os quase 50 anos em que esteve casado com sua esposa, Noel.
Piper disse que "nunca ficou atraído por outra mulher romanticamente" e "nunca desejou ter relações sexuais com outra mulher. A única mulher pela qual ele foi sexualmente atraído nas últimas cinco décadas" é Noel, sua esposa.
O autor e fundador da desiringGod.org esclareceu que ele não é desinteressado em sexo e nem tem hormônios deficientes. De fato, ele disse que "desfrutou de uma vida de intimidade sexual com minha esposa, isto é, eu acho, tão intenso quanto qualquer um possa razoavelmente esperar".
Ele observou ainda que não está imune à tentação, afirmando que ele não foi projetado para evangelismo na praia.
Mas existem situações que ele coloca em prática para garantir que seus olhos não se desviem.
"Eu tenho tolerância zero para nudez em filmes. Uma razão (entre muitas) é que qualquer imagem com conteúdo sexual se instale em minha mente, com efeitos lamentáveis", observou ele.
Oferecendo conselhos aos maridos, Piper compartilhou algumas das maneiras pelas quais ele conseguiu chegar a um lugar que não desejava outra mulher além de sua esposa.
Primeiramente, peça a Deus para "tirar qualquer desejo por qualquer mulher que não seja sua esposa".
Para Piper, ele considera um puro presente de Deus nunca ter encontrado outra mulher sexualmente atraente.
Em segundo lugar, "sinta como o adultério é revoltante e repugnante."
Não se trata apenas de acreditar que o adultério é moralmente errado, mas na verdade se sente enojado com isso, enfatizou o autor.
Desde que ele se apaixonou por Noel em 1966, Piper disse que "o simples pensamento de tocar outra mulher sexualmente tornou-se repugnante, enjoativo".
"Isso pode soar estranho. Eu não falei sobre isso com muitas pessoas", escreveu ele. "Mas eu sempre disse para mim mesmo, com espanto, 'O pensamento de fazer sexo com qualquer outra mulher além de Noel parece tão nauseante para mim quanto a perspectiva de fazer sexo com um homem.'
Piper acredita que sua aversão ao adultério provavelmente veio de ter crescido com a Bíblia – especificamente, sua condenação clara da luxúria e adultério e a ameaça de sofrimento no inferno.
Em terceiro lugar, o teólogo aconselhou os maridos a não trocar prazeres permanentes por encontros temporários.
No começo, Piper sentiu que "há algo estupendamente maravilhoso e alegre de ser experimentado além dos prazeres sensuais do corpo".
À medida que seu desejo pelo verdadeiro "Prazer em Deus" ficou mais forte, sua repulsa física em relação ao pecado sexual também cresceu em proporção.
Para ele, era uma escolha entre breves sensações físicas ou algo "muito mais substancial e duradouro e satisfatório".
"Em outras palavras, a imoralidade sexual corta as asas que nos levam à mais alta, mais rica e mais durável Alegria", escreveu ele.