Na sexta feira (31) em um evento na Igreja Assembléia de Deus Madureira, após o presidente Bolsonaro falar da necessidade de que um evangélico seja indicado para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (SFT), o nome do juiz Marcelo Bretas passou a ser cotado para a vaga. Bretas é juiz titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e responsável pelos julgamentos da Lava Jato no Estado.
Marcelo Bretas é evangélico, e foi o responsável por decretar a prisão do ex-presidente da República, Michel Temer. O juiz também ganhou destaque por travar um embate jurídico com o ministro Gilmar Mendes, do STF. Na ocasião, o juiz de primeira instancia recebeu uma indireta do ministro após mandar prender um réu.
Bretas já teve contato com o presidente, ao ser convidado para um coquetel. Além disso, ele já se manifestou diversas vezes nas redes em apoio a Bolsonaro. Esse perfil conservador atende ao tipo de ministro que os evangélicos gostariam de ter na Corte, garantindo a representação de cristãos em embates jurídicos.