Joyce Meyer e Rodolfo Abrantes falam sobre cristão terem tatuagem

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No início de sua conversão, Rodolfo conta que passou uma fase de muitas "tatuagens". Um dia, enquanto se olhava no espelho pensando em qual lugar faria mais uma tatuagem, Deus soprou em seus ouvidos dizendo: "Chega!"

"Ele me mostrou a vontade Dele pra mim. Ele me pediu algo e eu tive a oportunidade de responde-Lo", contou o Evangelista durante uma pregação na Igreja Comunidade da Graça, na capital paulista. "Eu gostava de uma coisa, mas amei a outra. Eu amei ouvir a voz de Deus".

Rodolfo, lembra que enquanto Jesus nos torna novas criaturas, muitos tentam negociar com Ele. "Não quero jogar um peso sobre você, mas você está querendo jogar uma coisa do seu velho eu para cá, e Jesus está dizendo: 'Tem tanta coisa mais interessante do lado de cá. Por que está tão preocupado com as coisas que você gostava antes? questiona.

"Eu não quero dizer 'pode ou não pode', eu não quero bater o martelo, eu não sou Deus para dizer isso. Eu só quero dizer: vamos nos preocupar em saber o que Ele quer que façamos ao invés de, simplesmente, a gente tomar a mesma atitude religiosa de 'eu não faço isso, não faço aquilo'", aponta o evangelista.

Você já ouviu Jesus falar alguma vez sobre tatuagem na Bíblia? Não, Jesus não falou. Segundo Abrantes, é porque ele tinha mais o que fazer. "Jesus está chamando a gente para fazer algo. E toda vez que você fizer algo que Ele te pediu, Ele te dá uma recompensa na hora, porque essa atitude sua é reconhecida no céu como amor a Deus", afirma.

Para a pastora e escritora Joyce Meyer ter tatuagens não é pecado, e acrescentou que, para a maioria das pessoas, santidade se tornou legalismo.

“Santidade não é legalismo. Hoje a palavra ‘santidade’ se tornou ‘não fumar, não beber, não curtir, não dançar, não jogar, não ir a festas, não usar roupas bonitas, não usar maquiagem ou bijuterias, não ter um bonito corte de cabelo, não cortar o cabelo – dependendo da denominação'”, introduziu.

Logo após explicar que muitos confundem o que é santidade, a pastora citou Isaías 44:5, que diz: “Um dirá: ‘Pertenço ao Senhor’; outro chamará a si mesmo pelo nome de Jacó; ainda outro escreverá em sua mão: ‘Do Senhor’, e tomará para si o nome Israel”.

A defesa das tatuagens como um adorno foi acrescentada pela pastora com a passagem bíblica de Isaías 49:16: “Veja, eu gravei você nas palmas das minhas mãos; seus muros estão sempre diante de mim”.

“A Bíblia diz em Isaías 49 que Deus tem uma imagem sua tatuada na palma da mão”, comentou. “Estou quase fazendo uma tatuagem. Eu acho que poderia fazer isso para empurrar todas as pessoas religiosas para fora do penhasco e acabar logo com isso”, disse, em tom de ironia, muito comum em suas palestras e sermões.

Relatando que o debate sobre o assunto colocou ela e seu marido em posições opostas, Joyce Meyer ilustrou que é natural haver dúvidas a respeito das tatuagens. Posteriormente, Ela e o marido conseguiram chegar num consenso, após a leitura bíblica, de que o repúdio às tatuagens é fruto de “legalismo religioso”.

“Eu vivi na escravidão do legalismo. Tudo no legalismo é sobre o que você não pode fazer. Me deixe dizer uma coisa: não é chato servir a Cristo. É muito divertido e há muita coisa que você pode fazer e não apenas isso, você pode desfrutar de tudo isso”, discursou.

“Não podemos olhar para o exterior de alguém e decidir por nós mesmos que ele é uma pessoa má. É por isso que muitas pessoas hoje não querem nada com a igreja, porque tudo o que elas recebem é crítica e julgamento”, conclui.