Deputado pastor apresenta primeiro projeto em 2019 e quer declarar Bíblia patrimônio cultural

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O primeiro projeto apresentado na nova legislatura da Câmara dos Deputados que se iniciou nesta segunda-feira (4) quer transformar a Bíblia em "Patrimônio Nacional, Cultural e Imaterial do Brasil e da Humanidade".

A proposta foi apresentada pelo deputado Pastor Sargento Isidorio (Avante-BA) nesta segunda, quando se iniciou o prazo para que projetos e pedidos de criação de CPIs sejam apresentados na Câmara.

Iniciativa

Segundo o portar G1, o deputado justificou que a intenção é de transformar a Bíblia em patrimônio imaterial e cultural pelo fato de o livro ser o mais antigo e o "mais lido do mundo".

Segundo o deputado, para os cristãos, a Bíblia "é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade. Para os cristãos, nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral", afirma ao G1.

"É correto dizer e já na autoridade do Espírito Santo que o livro que passo a defender como Patrimônio Imaterial Cultural da Nação brasileira e da Humanidade já é reconhecido por seu vasto poder terapêutico, curador, histórico, libertador, restaurador, revelador e principalmente profético, cuja capacidade de milagres comprovados já ganhou legitimidade da ciência", diz o deputado na justificativa.

Segundo o próprio deputado, projeto semelhante foi apresentado por ele – e aprovado por "unanimidade" – pela Assembleia Legislativa da Bahia, quando Isidorio era deputado estadual.

"Nós, cristãos, seja católicos, evangélicos, espíritas ou outros acreditamos que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus e por isso consideram a Bíblia como a escritura sagrada. No entanto, nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma literal, e muitos consideram que muitos dos textos da Bíblia são metafóricos ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos, mas foram perdendo seu sentido dentro do contexto da atualidade", complementa o parlamentar no texto.

Fonte: G1