O vereador Pastor Jeremias Flores (Avante) propôs moção de repúdio contra a exposição do MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo, onde um artista estava nu durante performance e foi tocado, nos pés, por uma criança que foi levada até o local pela mãe.
“Essa proposta de moção de repúdio é para proteger o princípio da família, princípio da criança”, justificou.
Questionado sobre um possível mal-entendido, o pastor defendeu seu posicionamento. “O MAM tem toda uma idoneidade e acredito que não houve um erro. Para mim isso não é arte, foram todos infelizes e a Câmara precisa se posicionar. Se não houve posicionamento ou manifestação, vão até fazer sexo”, defendeu.
“Eu sou conservador mesmo e isso foi um atentado ao pudor”, disse.
O vereador faz parte da bancada evangélica da Câmara Municipal, juntamente com outros parlamentares que são mais inclinados ao conservadorismo como é o caso de Junior Longo (PSDB) e Gilmar da Cruz (PRB).
Na contramão da ideia do colega de plenário, Valdir Gomes (PP) disse que “Campo Grande tem coisas mais importantes como casos de estupro onde ninguém faz nada e temos que votar coisas que tragam benefícios para nós, não coisas que vem de fora”, afirmou.
Com informações: TopMídiaNews