Igrejas que identificarem banheiros masculinos e femininos de acordo com o sexo biológico poderão sujeitar seus pastores a até 30 dias de prisão, no estado norte-americano de Massachusetts.
A medida foi denunciada pelo Instituto da Família de Massachusetts (MFI, na sigla em inglês) após a aprovação da lei “anti-discriminação” no estado, que irá vigorar em outubro.
Sob a nova lei, as placas que especificam se o banheiro é apenas para uso de homens ou mulheres dentro das igrejas seriam interpretadas como se também indicassem diferença entre brancos e negros.
"A lei contribui para a inserção da ideologia de gênero nos direitos civis existentes", disse ao site Charisma News o presidente da MFI, Andrew Beckwith.
O projeto de lei não menciona as igrejas especificamente. No entanto, a procuradora-geral de Massachusetts, Maura Healey, apontou que a lei anti-discriminação sexual será implementada em locais de acomodação pública, como "auditórios, centros de convenções, salas de aula e casas de culto".
Além disso, a Comissão Contra a Discriminação de Massachusetts, responsável pela aplicação da lei, afirmou que "até mesmo uma igreja poderia ser vista como um lugar de acomodação pública se abrigar um evento secular, como um ‘jantar do espaguete’, que é aberto ao público geral".
"Todas as pessoas, independentemente da identidade de gênero, terão os direitos plenos e iguais vantagens, facilidades e privilégios de qualquer de acomodação pública", acrescentou a comissão.
A IMF pretende revogar a lei, alertando que os pastores e membros poderiam lidar com sérios problemas legais diante da nova legislação.
"Se a igreja não se defender contra esses ataques à liberdade religiosa, elas vão deixar de conseguir tomar as decisões pastorais que necessitam", disse Beckwith, que deu início a uma campanha junto com as denominações cristãs do estado.
Com informações: Christian Today