Instituto “IDE” busca recursos para garantir projetos futuros

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Com 14 anos de estrada na missão de garantir o desenvolvimento, bem-estar e proteção de crianças e adolescentes o Instituto de Desenvolvimento Evangélico (IDE) tem a meta de garantir recursos para os projetos oferecidos pelos próximos anos.

A instituição possui sede própria no Portal Caiobá em Campo Grande, uma sub-sede e o trabalho em parcerias com 12 instituições espalhadas por outros bairros da Capital.

O IDE oferece diversas oficinas gratuitas, especialmente na área de musicalização infanto-juvenil. Entre as atividades estão oficina de violão; orquestra com aulas em instrumentos de corda (violino, viola de arco e violoncelo), metais (saxofone, clarinete, trombone de vara e trompete), contra- baixo e bateria e a inédita Oficina de Luthieria ou arte da construção de instrumentos. Nesta oficina são usados materiais recicláveis para fabricação de instrumentos como pandeiro, zabumba, bumbos, viola caipira, cavaquinho entre outros. Há ainda oficinas de informática, contação de historias, atividades artísticas como dança e capoeira e recreação todos os dias. As ações são promovidas no contra turno escolar, por isso, a única exigência é que a criança ou o adolescente esteja matriculado em uma unidade escolar.

As famílias dessas crianças tem a oportunidade de participar de oficinas de artesanato para adultos. Na sub-sede, existem 20 máquinas de corte e costura e cursos de crochê, pintura em tecido e patchcolagem. São em média 120 famílias atendidas pela manhã e 120 á tarde, totalizando quase 1.200 pessoas que passam diariamente pelo IDE.

Apesar das parcerias com o Senai, instituições privadas, ONGS, da prefeitura de Campo Grande (onde contribui com repasse de R$ 2.500 por mês), o fim do contrato com a Petrobrás preocupa a direção do IDE. A instituição também foi contemplada 3 vezes pela campanha “Criança Esperança”. O contrato com a estatal é renovado somente uma vez e por isso, os recursos estão garantidos somente até o próximo ano. O coordenador- geral do IDE, Glauber Frederico de Miranda, relata que são fabricados produtos com o selo da entidade como porta- celular. “A gente vai pro semáforo, a gente vai nas universidades quando dá. Nós estamos trabalhando duro para fazer o fundo que a gente vai usar pro ano de 2016. Então a gente tá juntando dinheiro…é semáforo, é vender camiseta, a gente tá fazendo o que pode para jogar num fundo ” , destaca Glauber Miranda. Hoje, existe uma fila de espera de 300 crianças e jovens para participar das atividades do IDE.

Outra ferramenta criada pelo IDE para garantir os projetos futuros em Campo Grande é o P.A.I. – Programa de Apadrinhamento Infantil. Qualquer pessoa pode contribuir com valor mínimo mensal de R$ 50,00 para que a criança participe dos projetos desenvolvidos pelo IDE. Para ser padrinho basta fazer o pedido através do endereço [email protected]. Logo, o interessado recebe um formulário para preencher os dados e informar por quanto tempo quer contribuir. “Ela faz a suas doações por quanto tempo ela quiser”, diz o coordenador- geral, lembrando que são 12 crianças apadrinhadas mas seriam necessários 200 padrinhos.

O IDE também trabalha com voluntariado. A cada mês é realizado em um sábado um evento com ações recreativas para arrecadar fundos e convidar mais pessoas a tornarem-se voluntários. Mais informações podem ser obtidas no site da instituição em http://www.institutoide.org.br/