Apóstola Daniela ensina como corrigir filhos com disciplina e amor

Compartilhe:

O debate em torno da “Lei Menino Bernardo” antiga ‘Lei da Palmada’ continua.  A proposta, aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Federal, o projeto agora segue para análise do Senado. A lei altera texto do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e prevê que pais que maltratarem os filhos sejam encaminhados ao programa oficial de proteção à família e a cursos de orientação, tratamento psicológico ou psiquiátrico, além de receberem advertência. A criança que sofrer o castigo físico deverá ser encaminhada a tratamento especializado. Na prática, a proposta proíbe pais e responsáveis legais por crianças e adolescentes de baterem nos menores de 18 anos e o uso de chinelos, cintos e varas poderão ser contestados na polícia.

Ângelo Motti psicólogo, defende a proposta, pois acredita que as palmadas são um meio de oprimir e não educar. A palmada representa uma atitude extrema por tratar-se de uma projeção de raiva e frustração. “Ela não tem um argumento, ela não tem nenhuma explicação para a criança a não ser uma imposição física, é uma relação desigual, fisicamente somos desiguais, somos maiores do que as crianças então ela entende como uma agressão, ela não entende como um processo educativo, de orientação”, defende.

Porém, a apóstola Daniela dos Santos Muniz, deu uma aula como educar com as palmadas durante o 16º Congresso Estadual da Visão Celular. Em uma das primeiras ministrações do segundo dia do evento (25) ela relatou como cuidou do caso da filha de cinco anos. “Ela fez algo de errado e a gente conversou com ela, eu e o apóstolo e eu disse assim ‘eu não vou disciplinar, porque eu não estou legal’ e ai o Gean disse assim ‘minha filha, você vai apanhar, você vai receber a disciplina por que você errou’ e ela só olhou pro pai dela e balançou a cabeça e aí ela pegou as duas mãozinhas colocou em cima da cama, ficou de costa e empinou o bumbum pra trás, por que ela sabia que ia apanhar. Apanhou quietinha em cima do colchão e depois o pai dela conversou, disse o porquê que ela estava apanhando e orei com ela, pastoreamos ela” relatou.

E para quem esperava que a menina pudesse reclamar ou ainda argumentar, a criança surpreendeu os próprios pais.  “Eu nunca pensei da minha filha me amar tanto em um dia. Eu acho que foi o dia que ela deu mais amor e carinho pra mim e pro Gean. E beijava, ai não demorava muito e ela vinha ‘Mãe, eu te amo’ e me cheirava, ela tava assim apaixonada”, explicou a apóstola, ao reforçar que a correção deve ser feita com a vara e o cajado, onde a vara significa disciplina e o cajado traz o consolo. O mesmo, em termos de orientação e correção, deve ser feito pelos líderes e pastores, com seus liderados, jamais com temperamento desregrado mas orientando firmemente o que está á luz das Escrituras.

A Bíblia traz algumas referências sobre disciplina. “Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno” (Provérbios 23:13,14; ver também 13:24; 22:15; 20:30). Há também outros versículos que apoiam a correção física (Provérbios 13:24, 22:15, 20:30).

Daniela dos Santos é casada com apóstolo Gean Carlos Muniz e juntos, supervisionam as igrejas em células no Mato Grosso,  Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Eles tem três filhas e estiveram em Campo Grande durante o Congresso realizado no último fim-de-semana, entre os dias 24 e 25 de maio.